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Antropologia visual branding biro perjanan

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Academic year: 2018

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Antropologia visual

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Antropologia da imagem)

A Antropologia visual (por vezes designada Antropologia da

imagem ou Antropologia visual e da imagem) é um ramo da antropologia cultural, aplicada ao estudo e produção de imagens, nas áreas da fotografia, do cinema ou, desde os meados dos anos 1990, nos novos ‘’media’’ utilizados em etnografia.

A antropologia cultural (ver artigo em inglês), a par da antropologia física (estudo do Homem biológico e da sua evolução - ver artigo em inglês), é uma subdivisão

da antropologia, enquanto ciência geral do Homem. É, simultaneamente, uma reflexão sobre a utilização das novas tecnologias da imagem, com efeitos semelhantes aos que foram causados pelos processos de gravação e reprodução fonográfica

na etnomusicologia.

Envolve também o conceito o estudo antropológico da representação visual[1] , no ritual,

no espetáculo, no museu, na arte ou na produção ou receção dos meios de

comunicação de massa, os media (ver em inglês artigo sobre esta matéria). Aplica-se a designação para exprimir a ideia de observação do real pela imagem, tida como mais “fiel” do que a palavra ou o discurso (ver sobre este tema ensaios (A Linha do Olhar) de Ricardo Costa, ou como prova objectiva de determinado evento ou realidade.

No fundo, o conceito de antropologia visual, embora se restrinja às aplicações que se usam nos métodos da ciência, no sentido lato é uma questão central que surgiu desde que o Homem é homem : no momento em que resolveu representar-se a si próprio pela imagem.

Bronisław Malinowski nas Ilhas Trobriand

Índice

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Desenvolvimento

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Podemos considerar como precursores da antropologia visual Walter Baldwin

Spencer e Rudolf Poch[2] , (Rony [3] , 1966), que pela primeira vez utilizaram a máquina de filmar nas suas expedições, retratando os hábitos de aborígenes para a criação de arquivos na Alemanha e que logo se aperceberam das distorções de comportamento das pessoas representadas, distorções essas derivadas da simples presença e uso dessa ferramenta, a câmara.

Cultivam a antropologia visual, cada um a seu modo, Robert Flaherty (cineasta e não cientista, mas inspirador do movimento), Margaret Mead, Gregory Bateson (Trance and Dance in Bali) (artigo em inglês), Marcel Griaulle (artigo em inglês), Germaine

Dietrerlen (artigo em francês), Jean Rouch, este numa perspectiva menos convencional, misturando documentário e ficção em muitas das obras etno-cinematográficas que realiza, abrindo novas portas à pesquisa antropológica e à modernidade do

cinema. [4] Há imagens (sempre as houve) em que o real se transfigura em arte, ao pôr a

nu a beleza da verdade.

Marcel Mauss (1872 - 1950), no seu Manual de Etnografia (1947) [5] , refere o uso da

fotografia entre os métodos de observação no trabalho de campo. Destaca o valor da fotografia aérea, como auxiliar da cartografia e o recurso à teleobjetivapara se evitar o efeito de pose (a postura artificial da pessoa fotografada). Recomenda também o uso da documentação fotográfica para registo de objetos com interesse etnográfico e evita o uso excessivo de imagens fotográficas sem registo detalhado (hora, local, distância, etc.) e sem que sejam descritas as circunstâncias da utilização de tais objetos. Insiste sobre a necessidade de comentar cada foto e de as incluir num diário de campo. Nessa

perspectiva, merece ser destacada a qualidade dos registos e anotações de Bronisław Malinowski (1884 - 1942) no trabalho de pesquisa que fez sobre os nativos dos

arquipélagos da Nova Guiné e Melanésia.

Cabe aos antropólogos destacar as contribuições de real valor etnográfico dentro da profusão de imagens de nossa época, perante os desenvolvimentos dos novos meios de comunicação[6][7][8] tal como deverão fazer, por exemplo, na análise do trabalho

resultante das expedições de pintores e desenhadores naturalistas, tais como John Webber ( 1751- 1793 ), Jean-Baptiste Debret (1768 – 1848), Rugendas (1802 - 1858). A propósito desses documentaristas historiadores disse Etienne Samain o seguinte: " (...) sabemos, antes de mais, que abundam investigadores sem formação antropológica consistente que todavia se lançam, de corpo e alma, na aventura visual antropológica, equipados com toda a tralha audiovisual. São empreendimentos generosos, é claro, mas logo nos decepcionam, ou porque tais investigadores não sabem discernir

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Antropologia visual no Brasil

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Fundamentos

No Brasil[12] , entre os precursores desta ciência, não podemos deixar de apreciar a

beleza e perfeição técnica da obra de Marc Ferrez (1843 - 1923) e, mais recentemente, do também franco-brasileiro Pierre Verger (1902 - 1996).

O primeiro era filho dos franceses Alexandrine Caroline Chevalier e de Zéphyrin Ferrez, gravador de medalhas e escultor, membro da Missão Artística Francesa, homónimo do tio e escultor Marc Ferrez, participante nessa mesma missão, que retratou cenas dos períodos do Império e início da República do Brasil, entre 1865 e 1918. Poderia ser considerado um pioneiro da Antropologia Visual brasileira. Não sendo essa a sua vocação, por influência da sua época. Naturalista, historiador e, mais que tudo fotógrafo, deixou um legado sobre a vida urbana, rural e selvagem do Brasil, que nos obriga a uma reflexão sobre a antropologia e a história. Destaca-se no trabalho que fez a identificação das etnias formadoras, do processo histórico da colonização e, por força de sua inserção social enquanto documentarista do governo, a sua aptidão em captar o progresso e o avanço tecnológico de seu país.

O francês Pierre Verger (Pierre Edouard Leopold Verger), fotógrafo e etnólogo autodidata, fascinado pelo Brasil, adoptou o nome religioso de

Pierre Fatumbi Verger por se considerar um babalawo (sacerdote Yoruba) e dedicou grande parte da sua obra, ainda mal conhecida, ao estudo da cultura e religiosidade negra do Brasil e da África Ocidental, tornando-se uma referência na antropologia visual. [13] Tal estatuto não o priva todavia de críticas pertinentes de antropólogos que

Referensi

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