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(1)

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE

TIMOR - LESTE

Orçamento Geral do Estado

2006- 07

Documento Orçamento N

o

1

(2)

2

Tabela de Contuedos

Parte 1 – Sumário Executivo...5

Orçamento de Fontes Combinadas...5

Orçamento Geral do Estado de Timor-Leste...6

Fundo Petrolífero ...8

Receitas do Estado...9

Despesas do Estado...9

Parte 2 – Combater a Pobreza Como Causa Nacional ...10

Parte 3 – Panorama Ecónomica ...13

Economia Doméstica...13

Progresso no Fortalecimento das Finanças Públicas ...15

Parte 4 – Receitas...18

Receitas...18

Receitas Petrolíferas ...18

Receitas Domésticas ...22

Taxas e Pagamentos de Utilização ...23

Parte 5 Fundo Petrolífero ...25

Parte 6 – Despesas...26

Principais Medidas e Iniciativas...31

Resumo para o Presidente da República ...47

Resumo para o Parlamento Nacional...51

Resumo para o Gabinete do Primeiro Ministro e a Presidência do Conselho de Ministros ...55

Resumo para o Ministério da Defesa ...63

Resumo para o Secretário do Estado para o Conshelho de Ministros...67

Resumo para o Ministério de Administração Estatal ...71

Resumo para o Ministério do Interior (Excluíndo o PNTL) ...78

Resumo para a Polícia Nacional de Timor-Leste ...82

Resumo para o Ministério do Desenvolvimento ...87

Resumo para o Ministério da Justiça...94

Resumo para o Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas...101

Resumo para o Ministério da Educação e Cultura ...118

Resumo para o Ministério da Saúde ...125

Resumo para o Ministério do Trabalho e Reinserção Comunitária...130

Resumo para o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação ...136

Resumo para o Ministério do Plano e das Finanças ...140

Resumo para o Ministério dos Transportes e Comunicações (Excluíndo AA)...148

Resumo para o Ministério das Obras Públicas...153

Resumo para o Ministério dos Recursos Naturais, Minerais e Política Energetica (Excluíndo AA)...157

Resumo para o Secretário de Estado de Juventude e Desporto ...161

Resumo para o Tribunais ...164

Resumo para o Procurador Geral da República ...169

Resumo para o Serviço de Radiodifusão de Timor-Leste ...171

Resumo para Provedor dos Direitos Humanos ...174

Resumo para Electridade de Timor – Leste (EDTL) (Auto Financiado) ...177

Resumo para Autoridade Portuária de Timor-Leste (APORTIL-Auto Financiado)...180

Resumo para Autoridade Nacional Aviação de Timor-Leste (ANATL-Auto Financiado) ...183

Resumo para Instituto de Gestão de Equipamentos (Auto Financiado) ...186

Anexo 1 Orçamento Geral do Estado (Incluíndo Agências Autónomas) ($000)...189

Anexo 2 Orçamento Geral do Estado (Excluíndo Agências Autónomas) ($000)...190

Anexo 3 Orçamento Geral do Estado Dotações para 2006-07 e Estimativas para 2007-08 até 2009-10 por Ministério e Divisão ($000)...191

Anexo 4 Dotações para 2006-07 ...223

Anexo 5 Plano de Capital e Desenvolvimento para Timor-Leste 2006 – 07...232

Anexo 6 Perfil de Funcionários ...248

Funcionários Permanentes...248

Funcionários Fora da Função Pública ...263

Funcionários das Entidades Autónomas e Agências Autofinanciadas...265

Anexo 7 Pagamentos para as Escolas 2006-07 ...266

Anexo 8 Pagamentos para as Escolas Primárias Refeições para Alunos 2006-07...297

Anexo 9 Guia do Utilizador ...303

(3)

Quadros e Graficos

Quadro 1.1 Orçamento de Fontes Combinadas 2005-06 até 2009-10 ($m) ...5

Quadro 1.2 Financiamento do Orçamento de Fontes Combinadas 2005-06 até 2009-10 ($m)...5

Gráfico 1.1 Saldos Fiscais de Timor-Leste 2005-06 até 2009-10...6

Quadro 1.3 Orçamento Geral do Estado 2005-06 até 2009-10 ($m)...7

Quadro 1.4 Saldo do Fundo Petrolífero Estimado 2005-06 até 2009-10 ($m) ...8

Quadro 1.5 Receitas Petrolíferas Estimadas e Rendimento Sustentavel 2005-06 até 2009-10 ($m) ...8

Gráfico 1.2 Receitas Petrolíferas Estimadas e Rendimento Sustentavel 2005-06 até 2009-10...8

Quadro 3.1 Indicadores Macro-Ecónomicas Selecionadas 2000-2005 ...13

Quadro 3.2 Contas Fiscais Para Todo o Estado numa Base de Fontes Combinadas 1999/00 até 2004/05 ...16

Quadro 3.3 Orientações de Assistência Técnica 1999/00 até 2004/05 ...17

Quadro 4.1 Receitas Total 2005-06 até 2009-10 ($m) ...18

Quadro 4.2 Suposição do Preço de Oleo Mundial ($ per Barril) e Produção e Receitas Petrolíferas ...20

Quadro 4.3 Receitas Petrolíferas Estimadas 2005-06 até 2009-10 ($m) ...21

Gráfica 4.1 Alterações no Preço de Oléo Mundial Base do WTI ($ Per Barril)...21

Gráfica 4.2 Receitas Petrolíferas e Rendimento Sustentavel Timor-Leste 2002-03 até 2024-25 ...22

Quadro 4.4 Cenários para Receitas Petrolíferas ($b)...22

Quadro 4.5 Impostos Domésticas ($m) ...22

Quadro 4.6 Taxas, Pagamentos de Utilização e Outras Receitas ($m) ...23

Quadro 4.7 Receitas Agências Autónomas ($m) ...23

Quadro 4.8 Apoio Directo ao Orçamento ($m) ...24

Quadro 5.1 Saldo do Fundo Petrolífero Estimado 2005-06 até 2009-10 ($m) ...25

Quadro 6.1 Orçamento de Fontes Combinadas ($m)...26

Quadro 6.2 Orçamento Geral do Estado Todo o Estado ...27

Quadro 6.3 Orçamento Geral do Estado Todo o Estado menos Agências Autónomas ...27

Quadro 6.4 Orçamento Geral do Estado Agências Autónomas ...27

Quadro 6.5 2005-06 Orçamento de Fontes Combinadas por Ministério($000) ...28

Quadro 6.6 Ministérios Agrupodo Por Sectores do PDN ...29

Quadro 6.7 Orçamento Geral do Estado Total Atribuido por Ministério 2006-07 ...30

Quadro 6.8 Medidas Chaves do Orçamento Geral do Estado 2006-07 - Salários e Vencimentos até 2009-010 ($000)...32

Quadro 6.9 Medidas Chaves do Orçamento Geral do Estado 2006-07 - Bens e Serviços até 2009-010 ($000) ...35

Quadro 6.10 Medidas Chaves do Orçamento Geral do Estado 2006-07 - Capital Menor até 2009-010 ($000) ...41

Quadro 6.11 Medidas Chaves do Orçamento Geral do Estado 2006-07 - Transferências até 2009-010 ($000)...44

Quadro 6.12 Função Pública Total Timor-Leste 2006-07 ...46

Quadro 6.13 Quadro de Financiamento Presidente da República ($000) ...47

Quadro 6.14 Perfil de Funcionários Presidente da República ($000)...47

Quadro 6.15 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Presidente da República ($000) ...48

Quadro 6.16 Quadro de Financiamento Parlamento Nacional ($000)...51

Quadro 6.17 Perfil de Funcionários Parlamento Nacional ($000)...51

Quadro 6.18 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Parlamento Nacional ($000) ...52

Quadro 6.19 Quadro de Financiamento Gabinete do Primeiro Ministro e a Presidência do Conselho de Ministros ($000) ...56

Quadro 6.20 Perfil de Funcionários Gabinete do Primeiro Ministro e a Presidência do Conselho de Ministros ...56

Quadro 6.21 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Gabinete do Primeiro Ministro e a Presidência do Conselho de Ministros ($000) ...57

Quadro 6.22 Quadro de Financiamento Ministério da Defesa ($000) ...63

Quadro 6.23 Perfil de Funcionários Ministério da Defesa ($000) ...64

Quadro 6.24 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Ministério da Defesa ($000)...64

Quadro 6.25 Quadro de Financiamento Secretário do Estado para o Conshelho de Ministros ($000)...68

Quadro 6.26 Perfil de Funcionários Secretário do Estado para o Conshelho de Ministros ($000)...68

Quadro 6.27 Quadro de Financiamento Ministério de Administração Estataal ($000) ...71

Quadro 6.28 Perfil de Funcionários Ministério de Administração Estataal ($000)...72

Quadro 6.29 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Ministério de Administração Estatal ($000) ...72

Quadro 6.30 Quadro de Financiamento Ministério do Interior (Excluíndo o PNTL) ($000) ...78

Quadro 6.31 Perfil de Funcionários Ministério do Interior (Excluíndo o PNTL) ($000) ...78

Quadro 6.32 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Ministério do Interior (Excluíndo o PNTL) ($000) ...79

Quadro 6.33 Quadro de Financiamento of Polícia Nacional de Timor-Leste ($000) ...82

Quadro 6.34 Perfil de Funcionários Polícia Nacional de Timor-Leste ($000) ...82

Quadro 6.35 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores para Polícia Nacional de Timor-Leste ($000)...82

Quadro 6.36 Quadro de Financiamento Ministério de Desenvolvimento ($000) ...87

(4)

4

Quadro 6.48 Quadro de Financiamento Ministério da Saúde ($000) ...125

Quadro 6.49 Perfil de Funcionários Ministério da Saúde ($000) ...126

Quadro 6.50 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Ministério da Saúde ($000) ...126

Quadro 6.51 Quadro de Financiamento Ministério do Trabalho e Reinserção Comunitária ($000) ...131

Quadro 6.52 Perfil de Funcionários Ministério do Trabalho e Reinserção Comunitária ($000)...131

Quadro 6.53 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Ministério do Trabalho e Reinserção Comunitária ($000) ...131

Quadro 6.54 Quadro de Financiamento Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação ($000) ...136

Quadro 6.55 Perfil de Funcionários Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação ($000) ...136

Quadro 6.56 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação ($000) ...137

Quadro 6.57 Quadro de Financiamento Ministério do Plano e das Finanças (Excluding Whole of State Approrpriations ($000) ...141

Quadro 6.58 Perfil de Funcionários Ministério do Plano e das Finanças ($000) ...141

Quadro 6.59 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Ministério do Plano e das Finanças ($000) ...141

Quadro 6.60 Quadro de Financiamento Ministério dos Transportes e Comunicações ($000) ...148

Quadro 6.61 Perfil de Funcionários Ministério dos Transportes e Comunicações ($000)...148

Quadro 6.62 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Ministério dos Transportes e Comunicações ($000) ...149

Quadro 6.63 Financiamento Ministério das Obras Públicas ($000)...153

Quadro 6.64 Perfil de Funcionários Ministério das Obras Públicas ($000) ...153

Quadro 6.65 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Ministério das Obras Públicas ($000)...154

Quadro 6.66 Quadro de Financiamento Ministério dos Recursos Naturais, Minerais e Política Energetica ($000)...157

Quadro 6.67 Perfil de Funcionários Ministério dos Recursos Naturais, Minerais e Política Energetica ($000)...158

Quadro 6.68 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Ministério dos Recursos Naturais, Minerais e Política Energetica ($000)...158

Quadro 6.69 Quadro de Financiamento Secretário de Estado de Juventude e Desporto ($000) ...161

Quadro 6.70 Perfil de Funcionários Secretário de Estado de Juventude e Desporto ($000) ...162

Quadro 6.71 Quadro de Financiamento of the Tribunais ($000) ...164

Quadro 6.72 Perfil de Funcionários Tribunais ($000) ...164

Quadro 6.73 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Tribunais ($000)...164

Quadro 6.74 Quadro de Financiamento do Procador Geral da República ($000)...169

Quadro 6.75 Perfil de Funcionários Procador Geral da República ($000)...169

Quadro 6.76 Quadro de Financiamento Serviço de Radiodifusão de Timor Timor-Leste ($000)...171

Quadro 6.77 Perfil de Funcionários Servço de Radiodifusão de Timor Timor-Leste ($000) ...171

Quadro 6.78 Quadro de Financiamento of the Provedor dos Direitos Humanos ($000) ...174

Quadro 6.79 Perfil de Funcionários Provedor dos Direitos Humanos ($000) ...174

Quadro 6.80 Financiamento Confirmado Pelo os Doadores Para Provedor dos Direitos Humanos ($000) ...174

Quadro 6.81 Quadro de Financiamento for Electricidade de Timor-Leste (EDTL – Auto Financiado) ($000)...177

Quadro 6.82 Perfil de Funcionários Electricidade de Timor-Leste (EDTL – Auto Financiado) ($000)...177

Quadro 6.83 Perfil de Funcionários Office of the President ($000) ...180

Quadro 6.84 Perfil de Funcionários Autoridade Portuária de Timor-Leste (Aportil – Auto Financiado) ($000) ...180

Quadro 6.85 Quadro de Financiamento para Autoridade Nacional Aviação de Timor-Leste (ANATL – Auto Financiado) ($000) ...183

Quadro 6.86 Perfil de Funcionários para Autoridade Nacional Aviação de Timor-Leste (ANATL – Auto Financiado)...183

(5)

Parte 1 – Sumário Executivo

Orçamento de Fontes Combinadas

O Orçamento de Fontes Combinadas 2006-7 é estimado em $452.3m, isto consiste de $315.9m de despesas proposto no Orçamento do Estado e $136.4m em financiamento confirmado dos parceiros de desenvolvimento. Nos próximos quatro anos 2006-07 até 2009-10 o total de despesas baseadas nas fontes combinadas é estimado a ser $1,330.4m, $1,104.9m do Orçamento do Estado e $225.4m em financiamento confirmado dos parceiros de desenvolvimento.

Quadro 1.1

Orçamento de Fontes Combinadas 2005-06 até 2009-10 ($m) 05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

(m) (m) (m) (m) (m)

Receitas Total 476.5 739.2 1,033.6 1,117.0 1,086.1 3,975.9 Despesas Total 142.3 315.9 265.4 263.8 259.9 1,104.9 Saldo Fiscal 334.2 423.3 768.2 853.2 826.2 2,870.9 Saldo Fiscal Não Petrolífero (84.6) (260.1) (204.2) (208.9) (201.4) (874.5) Financiamento dos Parceiros Confirmado 105.1 136.4 54.3 24.5 10.3 225.4 Total Fontes Combinadas 247.4 452.3 319.6 288.3 270.2 1,330.4 Financiamento Requerido 32.9 192.3 214.1 211.5 225.4 843.3

Total 4 Anos

Quadro 1.1 mostra claramente que as necessidades totais para Timor-Leste como demostrada nos Pacotes do Sector de Investimento (SIPs) necessita de mais $843.3m em relação ao mesmo período para garantir que Timor-Leste esteja no caminho de atingir os objectivos propostos no Plano Nacional de Desenvolvimento.

Quadro 1.2

Financiamento do Orçamento de Fontes Combinadas 2005-06 até 2009-10 ($m)

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

(m ) (m ) (m ) (m ) (m )

Receitas 247.4 452.3 319.6 288.3 270.2 1,330.4

Receitas Domésticas 36.7 39.1 42.9 46.1 48.9 177.0 Receitas Petrolíferas 84.6 - - - - -Trasnferências do Fundo Petrolífero - 260.1 204.2 208.9 201.4 874.5 Apoio Directo ao Orçamento 10.3 10.3 10.0 - - 20.3 Receitas Agências Autónomas 10.7 6.5 8.3 8.8 9.6 33.1 Financiamento Confirmado dos Parceiros 105.1 136.4 54.3 24.5 10.3 225.4

Despesas 247.4 452.3 319.6 288.3 270.2 1,330.4

Recorrente 167.3 300.0 207.4 201.6 201.9 911.0 Fundos Orçamento do Estado 103.6 196.2 177.1 184.3 195.7 753.3 Fundos Confirmados dos Parceiros 63.7 103.8 30.3 17.3 6.2 157.7 Capital 80.1 152.3 112.2 86.7 68.2 419.4 Fundos Orçamento do Estado 38.7 119.7 88.3 79.5 64.1 351.6 Fundos Confirmados dos Parceiros 41.4 32.5 24.0 7.1 4.1 67.7

(6)

6

de 122% em relação ao ano anterior. Financiamento confirmado dos parceiros de desenvolvimento aumentou a $31.3m (30%).

Despesas de fontes combinadas mostram a diminuição depois de 2006-07, este é basicamente o resultado da diminuição do financiamento confirmado dos parceiros de desenvolvimento no futuro. Até o momento da publicação o financiamento confirmado dos doadores para 2009-10 era $10.3m.

Orçamento Geral do Estado de Timor-Leste

O Quadro 1.3 mostra a posição do Orçamento do Estado de Timor-Leste. O Orçamento mostra um surplos fiscais saudaveis que são o resultado de niveis altas de receitas petrolíferas nos anos do orçamento e as estimativas dos anos seguintess.

Como ilustrado no Gráfico 1.1 o saldo fiscal do Orçamento do Estado de Timor-Leste para 2005-06 é estimado em $334.2m em 2005-06 aumentando até $423.3m em 2006-07, e podendo chegar a $826.2m em 2009-10. Em 2005-06 o saldo fiscal não petrolífero é estimdo a ser um deficé de $84.6m o qual tem sido financiado para construer balanços em dinheiro na conta do Tesouro, o Fundo Consolidado de Timor-Leste (FCTL). O saldo fiscal não petrolífero para 2006-07 é estimado a estar em deficé de $260.1 m o qual será financiado através do fundo do petróleo.

Gráfico 1.1

Saldos Fiscais de Timor-Leste 2005-06 até 2009-10

-400 -200

-200 400 600 800 1,000

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

Ano FIscal

$m

Saldo Fiscal para Todo o Estado

Saldo Fiscal para Todo o Estado (não petrolífero)

(7)

Quadro 1.3

Orçamento Geral do Estado 2005-06 até 2009-10 ($m)

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

Financiam ento Requerido do Fundo Petrolífero

Levantamento Requerido do Fundo Petrolifero na 260.1 204.2 208.9 201.4 874.5

Actualização do Fundo Consolidado de Tim or-Leste

Saldo ao Principio do Ano (Depois de

Transfarencia ao FP) 140.9 110.3 86.7 77.5 76.4

(8)

8

Fundo Petrolífero

Em 31 de Março de 2006 o valor de mercado do Fundo Petrolífero era de $508.1m. O saldo de abertura do Fundo, transferido no início de Setembro de 2005, foi de $204.6m. Para o período entre Setembro de 2005 e Março de 2006, os pagamentos a partir das operações petrolíferas totalizaram $300.5m, enquanto que o retorno dos investimentos durante este período foi de $3.2m. A estimativa do saldo do fim do ano fiscal 2005/06 é estimado a ser $623.4m. Financiamento do orçamento para 2006/07 vai requerir uma transfarência do fundo petrolífera para a conta do tesoura (FCTL) de $260.1m.

.

Quadro 1.4

Saldo do Fundo Petrolífero Estimado 2005-06 até 2009-10 ($m)

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

(m ) (m ) (m ) (m ) (m )

Saldo de Abertura 204.6 623.4 1,046.7 1,814.9 2,668.1 Receitas Petrolíferas 402.5 643.7 902.8 953.7 878.9 Juros 16.3 39.6 69.6 108.4 148.7 Transfarencia - 260.1 204.2 208.9 201.4 Saldo ao Fim do Ano Fiscal 623.4 1,046.7 1,814.9 2,668.1 3,494.3

A riqueza petrolífera, incluindo o valor estimado do Fundo Petrolífero em 30 de Junho de 2006, está calculada em $9.4 mil milhões, estando o uso sustentável de receitas petrolíferas para o ano fiscal de 2006/07 estimado nos $283m. O levantamento de $260.1m abaixo do nivel de rendimento petrolífero sustentavel, e as estimativas do Governo mostra que o financiamento requerido fica abaixo do nivel de rendimento sustentavel para o periodo 2006-07 até 2009-10. Isto é ilustrado no Quadro 1.5 e Gráfico 1.1.

Quadro 1.5

Receitas Petrolíferas Estimadas e Rendimento Sustentavel 2005-06 até 2009-10 ($m)

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

(m ) (m ) (m ) (m ) (m )

Rendimento Sustentavel 271.4 283.3 290.4 297.2 303.3

Transfarencias Estimadas 0.0 260.1 204.2 208.9 201.4

Gráfico 1.2

Receitas Petrolíferas Estimadas e Rendimento Sustentavel 2005-06 até 2009-10

0 50 100 150 200 250 300 350

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

Ano FIscal

$m

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Receitas do Estado

As taxas e os pagamentos fiscais permanecerão no geral inalterados. É estimado que as receitas não petrolíferas aumentem em norma de acordo com o crescimento da economia não petrolífera. Melhorias na cobrança de alguns impostos deverão, contudo, levar a um crescimento mais forte em algumas áreas de receitas.

Despesas do Estado

Estima-se que o Estado de Timor-Leste gaste no ano fiscal 2006-07 $315.9m, sendo que quase $120m consistem em investimentos de Capital e Desenvolvimento. O Estado irá também transferir quase $18.2m para providenciar Verbas Públicas, bem como Pagamentos de Benefícios Pessoais a combatentes e veteranos do movimento da Independência, os quais terão benefícios económicos imediatos.O aumento significativo do ano anterior em todas as categorias de despesa vai ser realizado em 2006-07, incluindo:

• Salários e Vencimentos $8.8m (30%)

• Bens e Serviços $54.5m (81%)

• Capital Menor $11.1m (171%)

• Capital e Desenvolvimento $81m (209%)

(10)

10

Parte 2 – Combater a Pobreza Como Causa Nacional

Timor-Leste conseguiu feitos notáveis desde a restauração da Independência na sua transição a partir de um país pós-conflito. A maior parte das instituições previstas na Constituição foram já estabelecidas. Os programas de capacitação para desenvolvimento institucional e humano foram alargados, tendo havido bons progressos na dotação de acesso a serviços de educação e saúde a um número cada vez maior de pessoas. Nos últimos dois anos, a economia começou a recuperar da contracção que se seguiu à partida de grandes números de pessoal da ONU e não só, com início em 2002. Estima-se que o PIB não petrolífero tenha crescido cerca de 2% em termos reais em 2005. Houve também um aumento significativo na produção de alimentos desde a seca da 2002/03, o que contribuiu para a diminuição da inflação doméstica e para menores níveis de importações de alimentos durante os últimos dois anos. Com a continuação do bom desempenho da agricultura e com um grande aumento nos gastos públicos, é esperado que a taxa de crescimento do PIB aumente para cerca de 5% em 2006.

Todavia, apesar destes feitos impressionantes, o facto é que demasiadas pessoas permanecem numa situação de pobreza, ou vulneráveis à pobreza e à insegurança alimentar. Com a perspectiva de recursos financeiros substancialmente maiores provenientes das receitas do petróleo e do gás, o Governo acredita que a Nação deve agora ser mobilizada para o combate à pobreza. Entre os muitos desafios que se deparam à Nação, destacam-se os seguintes.

• Elevados níveis de pobreza, em especial em áreas rurais, onde há uma forte dependência continuada de agricultura de subsistência e vulnerabilidade a escassez de alimentos.

• Grande número de pessoas que ainda não dispõem de acesso a serviços básicos de qualidade adequada, incluindo educação, saúde, água potável e saneamento adequado

• Oportunidades de emprego produtivo em número insuficiente para uma força de trabalho em rápido crescimento

• Fraco sector privado e baixos níveis de investimento privado necessário para a criação de emprego

• Serviços de infra-estruturas ainda pouco desenvolvidos, em combinação com uma urbanização rápida

• Recursos humanos e capacidades institucionais inadequados

O Governo tem uma estratégia com quatro frentes para a redução da pobreza. Esta inclui: I. promoção de oportunidades para os pobres;

II. melhoria do acesso dos pobres a serviços sociais básicos;

III. aumento da segurança, incluindo a redução da vulnerabilidade contra choques e a melhoria da segurança alimentar; e

IV. autonomização dos pobres e grupos vulneráveis.

Um crescimento económico mais forte é vital para a campanha de combate à pobreza. A experiência internacional ao longo do último meio século indica que o crescimento económico é o factor individual mais importante que influencia os resultados da redução da pobreza. No próximo ano o governo irá aumentar de forma considerável a despesa pública, o que, em ligação com níveis superiores de investimento privado, irá aumentar o crescimento económico para 7-8 % ao ano a partir de 2010. Visto que a população e a força de trabalho continuarão a crescer durante outra década ou mais, o Governo crê que será necessária uma taxa de crescimento do PIB não petrolífero de 7% ao ano ou mais em termos reais para garantir uma redução sustentada na incidência da pobreza em Timor-Leste.

(11)

O segundo aspecto do programa é que será necessário um grande aumento nos níveis de investimento público e privado de forma a sustentar um forte crescimento económico. De presente, os níveis de investimento no país são equivalentes a cerca de 20% do PIB não petrolífero. Através de um uso prudente das receitas domésticas e petrolíferas, do apoio continuado dos Parceiros de Desenvolvimento e de um programa agressivo com vista à promoção do investimento privado, o Governo tenciona elevar o nível de investimento para algures na ordem dos 40% do PIB não petrolífero até 2010. A experiência internacional indica que com uma gestão macroeconómica sadia e continuada, estes níveis de investimento permitirão um forte crescimento económico sustentado, mais oportunidades de emprego produtivo e menores níveis de pobreza.

O terceiro elemento da campanha nacional de combate à pobreza é uma maior ênfase na promoção do equilíbrio entre os géneros no desenvolvimento do país. Este relatório estabelece os princípios essenciais que irão orientar a abordagem do Governo em relação a um equilíbrio mais equitativo no desenvolvimento. Os princípios são os seguintes:

• Os benefícios de um forte crescimento económico devem ser amplamente partilhados entre todos os grupos na sociedade, independentemente da sua localização geográfica.

• A promoção de vários pólos de crescimento dentro do país com vista a abrandar o crescimento populacional em Díli e na periferia de Díli, criando igualmente um padrão de urbanização mais equilibrado.

• É necessário que haja uma forte ênfase continuada na melhoria do acesso a serviços básicos através do país, tanto em áreas rurais como em pequenas vilas. Estes incluem serviços de saúde e educação, melhoria do abastecimento de água e saneamento, electricidade e melhor acesso a transportes e a serviços de comunicação, a preços acessíveis.

• O grosso da pobreza no país está nas áreas rurais e fortemente concentrado em famílias que dependem essencialmente da agricultura de subsistência para viver. Haverá uma forte ênfase em programas que dotem estas famílias de melhores oportunidades para participação na parte da economia que lida com dinheiro.

• É necessário um melhor acesso a serviços financeiros, incluindo programas de microfinanças para os pobres que facilitem a produção de excedentes comercializáveis e o envolvimento em actividades comerciais. Uma rede bancária mais alargada será também essencial para um forte crescimento sustentado da comunidade empresarial.

• As várias iniciativas que promovem o crescimento e o emprego devem ser complementadas com intervenções específicas que visem a atribuição de protecção adicional a grupos vulneráveis, incluindo aqueles afectados pela variabilidade sazonal. Estão já em curso vários programas. Estes deverão ser alargados.

O quarto elemento da estratégia para a redução da pobreza passa pela prudência continuada na gestão macroeconómica, de forma a garantir um ambiente estável para o crescimento e investimento. O Governo está empenhado na gestão prudente das receitas cada vez maiores que vêm do desenvolvimento dos recursos de petróleo e gás do país. Em muitas ocasiões o Governo reiterou a importância que atribui a evitar os erros cometidos por outros países ricos em recursos, os quais levaram a instabilidade macroeconómica e a resultados ainda piores. De forma consistente com este compromisso em relação a uma gestão económica sólida dos ricos recursos do país, o Governo colocou em prática uma política de poupanças que irá assegurar a gestão efectiva das reservas petrolíferas. Vital para a implementação eficaz desta política é o Fundo Petrolífero, o qual foi estabelecido em 2005 e é amplamente considerado como uma aplicação por parte de Timor-Leste da melhor prática internacional.

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12

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Parte 3 – Panorama Ecónomica

O estado da economia mundial é no geral bom. Ainda que o crescimento em 2005 tenha estado algo aquém do registado no ano anterior, a produção mundial cresceu perto de 5%, o que está acima das previsões. É esperado que o crescimento permaneça neste nível durante 2006 e 2007.

O forte crescimento global sustentado, em particular na Ásia, levou a preços de matérias-primas mais elevados. A procura pelo petróleo tem sido particularmente forte, sendo que parece ter havido uma alteração estrutural no equilíbrio entre oferta e procura nos mercados, o que pode fazer com que os preços no futuro atinjam níveis nunca antes verificados. A Agência Internacional de Energia avalia os investimentos ao longo das várias etapas de produção como estando abaixo dos níveis desejáveis. As recentes incertezas geopolíticas cada vez maiores no Iraque e no Irão, assim como ameaças à produção petrolífera na Nigéria, levaram a preços do petróleo elevados e voláteis. Os contratos da West Texas Intermediate em 2011 eram (em princípios de Maio 2006) negociados a cerca de $US68 por barril.

Os desequilíbrios globais estão a aumentar. A actual conta dos Estados Unidos da América continua a aumentar, enquanto que algumas das principais economias asiáticas continuam a registar excedentes consideráveis. Estes desequilíbrios não são sustentáveis, porém o reequilíbrio da procura entre regiões poderá ter consequências significativas nas taxas de câmbio, com o dólar americano a depreciar em relação aos níveis actuais, ao mesmo tempo que moedas de países excedentários, como é o caso de alguns países asiáticos, se podem valorizar.

Ao contrário do que sucedeu em anteriores períodos de grande crescimento, o impacto inflacionário tem sido modesto e a política monetária tem-se vindo a acomodar. As recentes taxas de juro em alguns países, porém, registaram aumentos. Nos Estados Unidos as taxas de juro a curto prazo estão 2 pontos percentuais acima do verificado no início de 2005. As taxas interbancárias (3 meses) estavam nos 5% no início de 2006. As taxas de juro a longo prazo estão mais estáveis, sendo que o rendimento dos títulos do tesouro do Governo dos EUA a 10 anos era de 5% no início de Maio de 2006.

Existe um forte desenvolvimento continuado na nossa parte do mundo. O crescimento na China este ano deverá estar próximo dos 10%, estando assim ao mesmo nível de 2004 e 2005. O PIB na ASEAN-4, Indonésia, Tailândia, Filipinas e Malásia cresceu ligeiramente acima dos 5% em 2005, um nível que se espera que seja mantido em 2006. Essencialmente devido a preços de energia mais elevados, a inflação nestes países deverá aumentar a partir de um nível relativamente elevado de 7.5% para perto dos 9% em 2006. A inflação na Indonésia, que era de 10.5% em 2005, deverá aumentar para cerca de 14% em 2006. É esperado que o crescimento na Austrália seja relativamente bom, cerca de 3% em 2006, devendo a inflação permanecer na ordem dos 2.7%. No início de Maio o banco central da Austrália aumentou a sua taxa oficial de juro em um quarto de ponto percentual, passando para os 5.75%, em resposta ao forte crescimento e às pressões de preços mais elevados que ameaçavam acelerar a inflação.

O forte desempenho da economia mundial tem um impacto positivo substancial em Timor-Leste. Não só as receitas petrolíferas são afectadas, como o crescimento na procura e os preços mais elevados de matérias-primas podem ter impacto no desenvolvimento de outros recursos naturais de Timor-Leste.

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14

Indic ador 2000 2001 2002 2003 2004 2005

População (M e io Ano '000) 821.0 846.0 872.0 898.0 923.2 952.2

PIB Não Pe trolífe r o ($US m )

A gric ultura, Flores tas e Pesc as 81.5 88.6 93.9 93.5 99.1 105.2

Priv ado não A gríc ola 98.2 107.9 107.4 106.2 108.0 110.5

Sec tor Públic o 53.1 80.4 82.2 84.2 88.6 98.3

Naç ões Unidas 83.4 91.5 60.3 38.6 28.0 17.0

PIB Não Petrolíf ero Total 316.2 368.4 343.8 322.5 323.7 331.0 Cres c imento PIB Não Petrolíf ero (% p.a.) 13.7% 16.5% -6.7% -6.2% 0.4% 2.3% PIB Não Petrolíf ero Preç os Correntes 316.2 367.9 343.4 335.7 338.6 349.9

Inflação

Def lacionor PIB Não Petrollíf ero 3.0% 0.1% 0.1% 4.3% 0.5% 1.0% Índice dos Preços do Cons umidor 3.0% 3.6% -0.4% 0.1% 0.8% 1.8%

PIB Não Pe trolífe r o por Capita ($US)

Preços Cons tantes de 2000 385 435 394 359 351 348

Preços Nominais 385 435 394 374 367 367

Inve s tim e nto Fixo aos Pre ços Nom inais ($USm )

Públic o 97.5 115.2 91.3 82 52.4 66.4

Priv ado 21.3 30.2 27.6 23 7.5 7.5

Total de Formaç ão de Capital Fix o 118.8 145.4 118.9 105 59.9 73.9 Total de Inves timento c omo % de PIB não Petrolíf ero 37.6% 39.5% 34.6% 31.3% 17.7% 21.1%

Ne goicios Inte rnacionais ($USm )

Ex portos Merc adorias 1.0 4.0 6.0 7.3 7.9 8.1

Importos Merc adorias 82.4 86.5 92.6 101 113.3 101.6

Balanç o de Negoc ios (81.4) (82.5) (86.6) (93.7) (105.4) (93.5)

Ao longo dos últimos dois anos tem havido uma melhoria constante no quadro macroeconómico do país, assim como sinais encorajadores de uma recuperação relativamente à contracção económica acentuada em 2002 e 2003 resultante da retirada de pessoal da ONU. Tal como a Quadro3.2 indica, estima-se que o PIB não petrolífero tenha aumentado cerca de 2% em termos reais no último ano. A recuperação foi ajudada por um forte desempenho na produção alimentar no sector da agricultura, no seguimento da seca no AF de 2002/03, registando-se também um crescimento substancial nos empréstimos bancários ao sector privado. O crédito ao sector privado aumentou de 2% do PIB não petrolífero em finais de 2002 para 25% em finais de 2005, graças a um notável aumento na nos depósitos à ordem e a prazo no sistema bancário. Esta medida da existência ampla de dinheiro aumentou de $20m em 2000 para cerca de $95m em finais de 2005, o equivalente a cerca de 28% do PIB não petrolífero. No último ano registou-se também um aumento significativo nos gastos recorrentes por parte do Governo, o que estimulou a actividade económica doméstica. A estabilidade macroeconómica foi ainda reforçada por um declínio na inflação doméstica, com o índice de preços ao consumidor em Timor-Leste a aumentar um total inferior a 3% nos últimos três anos. A competitividade externa melhorou também, com a depreciação do dólar americano em termos reais. A taxa de câmbio real comparativamente aos principais parceiros comerciais de Timor-Leste, a Austrália e a Indonésia, está actualmente no mesmo nível que se registava em finais de 2002.

Todavia, o ritmo da recuperação tem sido condicionado por um declínio acentuado no nível de investimento fixo nos últimos quatro anos. De um ponto alto de $145m em 2001 (o equivalente a 40% do PIB não petrolífero), estima-se que a formação de capital fixo tenha caído para cerca de $60m em 2004 – o equivalente a cerca de 18% do PIB não petrolífero. O último ano viu o início de uma recuperação nos gastos de capital, à medida que o Governo deu maior ênfase ao papel da actividade de construção como forma de criar emprego através da economia e que vários novos projectos de investimento privado arrancaram.

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Progresso no Fortalecimento das Finanças Públicas

Uma realização importante desde a restauração da Independência tem sido a melhoria constante nas finanças públicas do país. O Quadro 3.3 apresenta um resumo das receitas e despesas numa base de fontes combinadas para os últimos seis anos. Daqui surgem alguns pontos importantes:

• Tem havido um aumento constante nas receitas fiscais e não fiscais no governo, chegando aos $42.1m no último ano fiscal – o equivalente a 12.2% do PIB não petrolífero. Este desempenho das receitas é apenas marginalmente inferior à média dos países em vias de desenvolvimento com baixos rendimentos por todo o mundo.

• As receitas petrolíferas aumentaram de forma acentuada no último ano para os $265m, como resultado do aumento da produção do campo Bayu Undan e de preços mais elevados do petróleo a nível mundial.

• Os gastos recorrentes numa base de fontes combinadas estabilizaram nos últimos três anos, numa média de cerca de $180m ao ano. Contudo, tem havido um aumento gradual nas despesas recorrentes do CFET, as quais representaram 37% do total de gastos recorrentes no último ano. É esperado mais um aumento acentuado na parte financiada pelo CFET durante o presente ano fiscal.

• O financiamento do CFTL de despesas recorrentes no último ano foi equivalente a cerca de 19% do PIB não petrolífero – um nível comparável à média de todos os países em vias de desenvolvimento com baixos rendimentos em todo o mundo.

• As despesas de capital do CFET (não incluindo as transferências para a ABP e outras entidades) permaneceram na ordem dos $12m ao ano durante os últimos três anos – o equivalente a cerca 3.6% do PIB não petrolífero. As despesas de capital financiadas pelos parceiros de desenvolvimento caíram a partir dos níveis altos no AF de 2000/01 e no AF de 2001/02. O Governo está preocupado com o declínio no investimento público numa base de fontes combinadas, estando a dar passos no sentido de aumentar estes gastos nos próximos anos, de modo a estabelecer as bases para um maior crescimento da economia.

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16 Quadro 3.2

Contas Fiscais Para Todo o Estado numa Base de Fontes Combinadas 1999/00 até 2004/05

Indicator 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05

Rendim ento do Estado

Impostos Domésticos e outras Receitas 2.0 13.6 19.9 19.1 29.2 34.1

Direitos e Impostos Petrolíferos 0 12.9 10.7 29.4 41.3 265

Receitas Agências Autónomas 0 1.4 4.5 5 5.6 8

Juros 0 0.5 0.6 0.2 0.1 2.7

Total Rendimento do Estado 2.0 28.4 35.7 53.7 76.2 309.8

Depesas Públicas

Despesas Recorrentes

Função Pública 18.9 24.0 31.6 47.0 51.8 53.3

Agências Autónomas 5.2 10.1 8.9 9.6 10.7 12.5

Despesas Financiado pelo Doadores 66.2 97.8 110.6 122.0 123.9 111.6

Sub Total 90.3 131.9 151.1 178.6 186.4 177.4

Despesas de Capital

Função Pública 10.90 5.20 11.30 13.30 9.80 11.70

Agências Autónomas 1 0.5 0.2 0.3 0.2 0.3

Despesas Financiado pelo Doadores 13.4 50.2 69.5 48.3 40.6 42.3

Sub Total 25.3 55.9 81.0 61.9 50.6 54.3

Transfarências Correntes e Capital (netto) 0 8.5 6.2 4.2 3.7 58.8

Overall Balance -113.6 -167.9 -202.6 -191.0 -164.5 19.3

Financiam ento

Contribuições das Nações Unidas 33 27.7 5.4 0 0 0

Apoio Directo ao Orçamento pelo Dodadores 2.6 3.9 17.3 32.5 34.8 34.2 Financiamento Directo dos Doadores 79.6 148 180.1 170.3 164.5 153.9

Alteraçoes nos Saldos -1.6 -11.7 -0.2 -11.8 -34.8 -207.4

Total Financiamento 113.6 167.9 202.6 191 164.5 -19.3

Mem o Item s

Receitas Domésticos Como % de PIB 0.7% 4.4% 6.9% 7.1% 10.3% 12.2% Oramento Recorrente como % de Total Recorrente 26.7% 25.9% 26.8% 31.7% 33.5% 37.1% Recorrente Oramento como % de PIB Não Petrolífero 8.2% 10.0% 11.4% 16.7% 18.4% 19.1% Capital do Orçamento como % de PIB Não Petrolífero 4.1% 1.7% 3.2% 4.0% 2.9% 3.5% Despesas de Fontes Commbinadas Total 115.6 187.8 232.1 240.5 237 231.7

Saldos de Contas ( Fim do Ano) 1.6 16.9 22 37 75.3 341.6

PIB Não Petrolífero aos Preços Nominais 293.2 342.1 355.7 339.6 339.1 344.1

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Quadro 3.3

Orientações de Assistência Técnica 1999/00 até 2004/05

1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05

Dsenvolvim ento e Assistência Técnica

On Budget 72.3 118.1 147 139.3 134.6 135.8

Off Budget 7.3 29.9 33 31 29.9 18.1

Sub Total 79.6 148 180 170.3 164.5 153.9

Assistência Humintária 82 29.6 11.9 3.5 3.1 1.1

Apoo Directo ao Orçamento 35.6 31.6 22.7 32.5 34.8 34.2

UN PKF 65.6 231.1 145 104.4 74.7 12.9

UN POL 33.1 51.9 45.4 26.7 15.7 5.1

Despesas Administrativas dos Doadores 1.1 7 4.9 4.6 7.5 5.2

Total de Assistência 297 499.2 409.9 342 300.3 212.4

Mem o Item

(18)

18

Parte 4 – Receitas

Receitas

Quadro 4.1

Receitas Total 2005-06 até 2009-10 ($m)

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10 Total 4 Anos

(m ) (m ) (m ) (m ) (m )

Produção e Exploração de Petróleo

De presente existem dois campos em funcionamento, ambos na Área de Desenvolvimento Conjunto. É esperado que o Elang Kakatua Norte esteja na fase final de produção, enquanto que o campo Bayu-Undan está na fase inicial. O oleoduto do Bayu-Undan até Darwin está em funcionamento, tendo a primeira carga de GNL sido enviada a partir da instalação de Darwin em Fevereiro de 2006. Em comparação com o pressuposto no Orçamento de 2005/06, o operador aumentou a estimativa das reservas em cerca de 45% e é esperado que o campo produza durante mais 20 anos, ou mesmo durante mais tempo.

O Governo assinou um acordo com a Austrália pelo qual as receitas do campo Greater Sunrise serão distribuídas equitativamente entre Timor-Leste e a Austrália. Este acordo será submetido ao Parlamento para ratificação. As licenças das quantidades de acres na jurisdição exclusiva de Timor-Leste no mar deverão ser atribuídas em Maio, com as restantes licenças na Área de Desenvolvimento Conjuntas a serem emitidas ainda no decorrer do presente ano. O governo tenciona também emitir licenças para a exploração em terra.

Receitas Petrolíferas, Riqueza petrolífera e Rendimentos Sustentáveis

Devido ao aumento da produção petrolífera e aos preços elevados do petróleo, as receitas petrolíferas neste ano fiscal serão superiores ao que foi estimado na Revisão Semestral do Orçamento. Partindo do princípio que os preços do petróleo (West Texas Intermediate) serão em média de $58 durante o ano fiscal de 2006/07, as receitas petrolíferas são estimadas em $643m, e permanecerão elevadas durante os próximos quatro anos.

Revisão de metodologia

O pressuposto do preço do petróleo nos documentos orçamentais de 2005/06 foi baseado nos preços futuros observados no mercado. Os preços nos contratos do Bayu-Undan, porém, não estão relacionados com estes preços, mas sim com os preços altamente voláteis de cotação à vista nos mercados. Os preços futuros estão a um máximo histórico, reflectindo o facto que o crescimento na procura de energia tem vind o a ser superior ao crescimento da produção. A incerteza geopolítica teve também impacto nestes preços. Para 2006 a altamente respeitada Agência Internacional de Energia (AIE) previu um crescimento superior da produção em relação à procura, e espera um melhor equilíbrio entre a oferta e a procura nos próximos anos do que o que se verificou no último. Caso a incerteza geopolítica sentida seja menor, não deverá ser posta de parte a possibilidade de um ajuste em baixa significativo dos preços do petróleo. A AIE prevê preços de $44 em 2010, enquanto os preços futuros estão na ordem dos $69 (preços no início de Maio 2006). É contra este cenário que o Ministério do Plano e das Finanças usa os preços da AIE para calcular a riqueza petrolífera .

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No cálculo da riqueza petrolífera são apenas incluídos campos em actividade. Uma vez que não existe ainda qualquer plano de desenvolvimento para o Greater Sunrise, as potenciais receitas para Timor-Leste a partir deste campo não são incluídas na Riqueza Petrolífera, nem tão-pouco são oferecidas para exploração receitas potenciais da quantidade de acres.

A Lei do Fundo Petrolífero pressupõe que será usado o rendimento nominal de um título do Governo dos EUA aquando do cálculo do valor actual do fluxo financeiro futuro a partir do sector petrolífero. No início do processo orçamental (início em Fevereiro) esta taxa estava na ordem dos 4,5%. Estas taxas aumentaram contudo cerca de meio ponto percentual, para cerca de 5%. Os cálculos neste documento são baseados nos mercados no início do processo do orçamento.

(20)

20 Quadro 4.2

Suposição do Preço de Oleo Mundial ($ per Barril) e Produção e Receitas Petrolíferas

Preç o do petróleo médio do WTI

Produção Total das Rec eitas Petrolíf eras $/Barril milhão de barris ou

equiv alente $milhões

Total 873.2 12,438.2

até Junho 2002 0.0 11.8

2002/03 0.0 10.9

2003/04 44.7 0.0 6.5

2004/05 51.0 31.7 335.4

2005/06 58.7 38.7 400.3

2006/07 58.2 52.5 643.5

2007/08 54.5 56.8 902.6

2008/09 50.5 56.5 953.6

2009/10 46.3 55.5 878.6

2010/11 44.8 54.5 851.2

2011/12 46.2 53.6 853.1

2012/13 47.6 52.6 847.8

2013/14 49.0 50.5 807.7

2014/15 50.5 48.9 768.2

2015/16 52.0 47.3 760.1

2016/17 53.5 45.3 708.5

2017/18 55.1 43.6 672.2

2018/19 56.8 40.1 592.8

2019/20 58.5 35.1 407.7

2020/21 60.2 32.1 312.3

2021/22 62.0 31.3 304.1

2022/23 63.9 31.0 268.3

2023/24 65.8 15.6 141.1

2024/25 67.7 0.0 0.0

2025/26 69.8 0.0 0.0

2026/27 71.8 0.0 0.0

2027/28 74.0 0.0 0.0

2028/29 76.2 0.0 0.0

2029/30 78.4 0.0 0.0

(21)

Quadro 4.3

Receitas Petrolíferas Estimadas 2005-06 até 2009-10 ($m)

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

Total 4 Anos

(m ) (m ) (m ) (m ) (m ) (m )

Total das Re ce itas Pe trolífe r as 418.8 683.3 972.4 1,062.1 1,027.6 3,745.5

Impos tos Sobre V alor A c res c entado 4.4 3.4 3.4 3.5 5.5 15.8 Impos tos Sobre o Rendimento 298.1 302.2 175.3 104.6 128.1 710.2 Impos tos Sobre Luc ros A dic ionais - 239.1 630.0 759.5 667.6 2,296.2 Impos tos Sobre V enc imentos 5.5 5.1 5.2 5.3 5.5 21.1 Outros Impos tos 2.6 0.2 0.2 0.2 0.2 0.8 Roy alties (Primeira Tranc he Petrolíf era) 75.4 85.6 82.8 74.7 66.1 309.2 Juros do Fundo Petrolíf ero 16.3 39.6 69.6 108.4 148.7 366.4 Pagamentos do Oleoduto 2.5 5.4 5.9 5.9 5.9 23.1 Rec eitas do EKKN 14.0 2.7 - - - 2.7

Gráfica 4.1

Alterações no Preço de Oléo Mundial Base do WTI ($ Per Barril)

0 10 20 30 40 50 60 70 80

1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009

Ano

$ per

B

ar

ri

l

(22)

22 Gráfica 4.2

Receitas Petrolíferas e Rendimento Sustentavel Timor-Leste 2002-03 até 2024-25

-Cenários para Receitas Petrolíferas ($b)1

Ce nár io

Rec eitas petrolíf eras de 2006/07 a 2023/24 11.7 14.7 8.7 15.9 Riquez a petrolíf era em 30 de Junho de 2006 9.4 11.8 7.1 11.7

Rendimentos Sus tentáv eis 283 355 212 350

Receitas Domésticas

As taxas e os pagamentos fiscais permanecerão no geral inalterados. É estimado que as receitas não petrolíferas aumentem em norma de acordo com o crescimento da economia não petrolífera. Melhorias na cobrança de alguns impostos deverão, contudo, levar a um crescimento mais forte em algumas áreas de receitas.

Quadro 4.5

Impostos Domésticas ($m)

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10 Total 4 Anos

(m ) (m ) (m ) (m ) (m ) (m )

(23)

Taxas e Pagamentos de Utilização

É esperado que as taxas e outros pagamentos aumentem em termos gerais, reflectindo melhorias na cobrança de pagamentos. Uma redução nos saldos ordinários de dinheiro (conta do CFET) junto da Autoridade Bancária e de Pagamentos levará a uma redução significativa nas receitas de juros da conta do FCTL.

É esperado que os pagamentos de terras e propriedades cresçam à medida que o Governo aumenta os seus esforços com vista à cobrança de rendas a partir de inquilinos, tanto dentro como fora de Díli. É também esperado que algumas das propriedades do Governo que não estão de presente a ser usadas sejam arrendadas a empresas e indivíduos privados.

É esperado que:

• as propinas da Universidade Nacional cresçam de acordo com o aumento esperado no número de alunos;

• os pagamentos de água cresçam à medida que mais subscritores em Díli começam a pagar a água que recebem;

• um aumento significativo nos pagamentos de transportes terrestres, pagamentos de licenças, multas em 2006/07, como resultado da implementação do sistema de licenciamento;

Estima-se que os pagamentos hospitalares não vão sofrer alterações.

Devido a um processo de emissão de bilhetes de identidade para todos os cidadãos de Timor-Leste, é esperado que os Pagamentos de BI e Passaporte aumentem.

Ainda que sejam estabelecidos gabinetes de registo de empresas nos distritos, é esperado que as receitas permaneçam inalteradas.

Quadro 4.6

Taxas, Pagamentos de Utilização e Outras Receitas ($m)

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

Total 4 Anos

(m ) (m ) (m ) (m ) (m ) (m )

Total 9.7 9.8 10.5 11.5 11.4 43.2

Vistos 1.1 1.4 1.5 1.6 1.7 6.2 Taxas de Terrenos e Propriedades 1.5 1.9 2.0 2.2 2.5 8.6 Universidade 0.2 0.3 0.3 0.5 0.6 1.7 Taxas de Agua 0.1 0.2 0.2 0.2 0.2 0.8 Taxas de Transportes Terrestres 0.5 0.7 0.8 0.9 0.9 3.3 Receitas Hospitalares 0.2 0.2 0.2 0.2 0.3 0.9 Passaportes 0.1 0.5 0.7 0.9 0.9 3.0 Registo de Empresas 0.3 0.3 0.3 0.3 0.3 1.2 Correios 0.2 0.2 0.2 0.2 0.2 0.8 Taxas Extracção de Minerais 0.1 0.2 0.2 0.2 0.2 0.8 Rendimento das Pescas 0.1 0.5 0.7 0.9 1.0 3.1 Outros 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.4 Juros (FCTL) 5.2 3.3 3.3 3.3 2.5 12.4

Quadro 4.7

Receitas Agências Autónomas ($m)

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10 Total 4 a

(24)

24 Quadro 4.8

Apoio Directo ao Orçamento ($m)

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10 Total 4 a

(m ) (m ) (m ) (m ) (m ) (m )

Apoio Dir e ito ao Orçam e nto 10.3 10.3 10.0 0.0 0.0 20.3

Programa de A poio a Cons olidaç ão (PA C) 0.3 0.3 0.0 0.0 0.0 0.3

Fundo de Des env olv imento do Gov erno Loc al (PNUD) 10.0 10.0 10.0 0.0 0.0 20.0

(25)

Parte 5 Fundo Petrolífero

O Fundo Petrolífero foi estabelecido através de uma transferência inicial de $205m em Setembro de 2005. O Fundo Petrolífero é o veículo do Governo para uma gestão prudente, transparente e a longo prazo das receitas petrolíferas de Timor-Leste. Uma boa gestão das receitas petrolíferas é vital para garantir um crescimento económico sustentado capaz de aliviar a pobreza. O Fundo Petrolífero usa a melhor prática internacional e é uma ferramenta que contribui para políticas fiscais sólidas.

O Governo é responsável pela gestão global do Fundo Petrolífero, com a Ministra do Plano e das Finanças a exercer funções e competências vitais. A gestão operacional é delegada na Autoridade Bancária e de Pagamentos, em conformidade com um acordo de gestão. O Fundo é actualmente investido através do Banco da Reserva Federal de Nova Iorque em Títulos do Governo dos EUA. A Autoridade Bancária e de Pagamentos emite relatórios trimestrais a respeito da gestão do Fundo. Estes relatórios estão disponíveis em http://www.transparency.gov.tl.

Em 31 de Março de 2006 o valor de mercado do Fundo Petrolífero era de 508,1 milhões de dólares americanos. O saldo de abertura do Fundo, transferido no início de Setembro de 2005, foi de $204m. Para o período entre Setembro de 2005 e Março de 2006, os pagamentos a partir das operações petrolíferas totalizaram $300.5m, enquanto que o retorno dos investimentos durante este período foi de $3.2m. O retorno neste período foi afectado adversamente por reavaliações de mercado não realizadas, reflectindo aumentos nas taxas de juro dos EUA neste período. Com o acordo do Ministério do Plano e das Finanças, a Autoridade Bancária e de Pagamentos debitou a conta do Fundo Petrolífero com $180,000 em despesas de gestão.

A Direcção de Assessoria de Investimento foi estabelecida e aconselha o Ministério do Plano e das Finanças a respeito da gestão do Fundo Petrolífero. A Direcção de Assessoria de Investimento deverá entre outras coisas considerar o mandato de investimento dado no Acordo de Gestão. De presente, o mandato de investimento define uma gama muito estreita de alternativas de investimento. À medida que a Autoridade Bancária e de Pagamentos vai desenvolvendo as suas competências na gestão do Fundo Petrolífero poderá ser apropriado emendar o Acordo de Gestão de forma a incluir mais dos instrumentos de qualificação indicados na Lei do Fundo Petrolífero (artigo 15º). O Ministério do Plano e das Finanças está nas fases finais do processo de nomeação de um auditor externo de acordo com a Lei do Fundo Petrolífero. É esperado que uma companhia de auditoria reconhecida a nível internacional comece a trabalhar em Junho.

No ano fiscal de 2005/06 o governo irá financiar o orçamento através de receitas não petrolíferas e de levantamentos a partir da conta do CFET. No ano fiscal de 2006/07 o governo tenciona levantar até $259.7m. Tal como já aqui foi discutido, os Rendimentos Sustentáveis do Sector Petrolífero estão estimados em $283m. Antes da transferência de verbas a partir do Fundo, o Governo deverá, em conformidade com o artigo 8º da Lei do Fundo Petrolífero, dotar o Parlamento de relatórios do auditor independente certificando o montante estimado relativo aos rendimentos sustentáveis.

Quadro 5.1

Saldo do Fundo Petrolífero Estimado 2005-06 até 2009-10 ($m)

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

(m ) (m ) (m ) (m ) (m )

(26)

- 26 -

Parte 6 – Despesas

Na Reunião de Timor-Leste com os Parceiros de Desenvolvimento em 3 e 4 de Abril de 2006, o Governo delineou o seu quadro de política para combater a pobreza no âmbito do qual será adoptada uma estratégia em quatro frentes para:

• promover oportunidades para os pobres;

• melhorar o acesso a serviços sociais básicos por parte dos pobres;

• melhorar a segurança, incluindo a redução da vulnerabilidade contra choques e a melhoria da segurança alimentar; e

• capacitar os pobres e grupos vulneráveis.

Um princípio essencial na estratégia de combate à pobreza é o encorajamento de um melhor desempenho do crescimento económico. O Orçamento de Estado de 2006-07 irá permitir ao Governo aumentar as despesas públicas, o que, em conjunto com os níveis crescentes de investimento privado, irá permitir elevar o crescimento económico para os 7 a 8% ao ano a partir de 2010.

Numa base de fontes combinadas o Governo prevê que os $315.9 m dos seus próprios gastos em 2006-07 serão suplementados por $136.4m fornecidos pelos Parceiros de Desenvolvimento. As necessidades de Timor-Leste continuam porém a ser consideráveis, o que significa que há ainda $192.3m de projectos sem financiamento em 2006-07.

Quadro 6.1

Orçamento de Fontes Combinadas ($m)

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

(m ) (m ) (m ) (m ) (m )

Receitas Total 476.5 739.2 1,033.6 1,117.0 1,086.1 3,975.9 Despesas Total 142.3 315.9 265.4 263.8 259.9 1,104.9 Saldo Fiscal 334.2 423.3 768.2 853.2 826.2 2,870.9 Saldo Fiscal Não Petrolífero (84.6) (260.1) (204.2) (208.9) (201.4) (874.5) Financiamento dos Parceiros Confirmado 105.1 136.4 54.3 24.5 10.3 225.4 Total Fontes Combinadas 247.4 452.3 319.6 288.3 270.2 1,330.4 Financiamento Requerido 32.9 192.3 214.1 211.5 225.4 843.3

Total 4 Anos

O aumento significativo nas despesas do Orçamento de Estado para 2006-07 é evidente. Houve aumentos no ano anterior (2005-06) em todas as categorias de despesa, incluindo:

• Salários e Vencimentos $8.8m (30%)

• Bens e Serviços $54.4m (81%)

• Capital Menor $11.5m (171%)

• Capital e Desenvolvimento $81m (209%) As Transferências, são apresentadas sob duas formas:

• Concessões Públicas; e

• Pagamentos Pessoais.

As Concessões Públicas são valores a serem entregues, entre outros, às escolas para pequenos reparações e despesas de baixo valor e à sociedade civil organizada (confissões religiosas, organizações não governamentais, associações, organizações comunitárias, etc) para executarem pequenos projectos de desenvolvimento na base de contratos programas. Os Pagamentos Pessoais destinam-se aos Veteranos e Antigos Combatentes, sob forma de pensões e, ou subsidios, no âmbito do Estatuto dos Combatentes da Libertação Nacional (Lei No. 3/2006).

(27)

Pagamentos de Benefícios Pessoais a combatentes e veteranos do movimento da Independência, os quais terão benefícios económicos imediatos.

Quadro 6.3 mostra as despesas para Todo o Estado menos as agências autónomas de 2005-06 a 2009-10, enquanto o Quadro 6.4 apresenta as despesas para as agências autónomas neste mesmo periódo.

Quadro 6.2

Orçamento Geral do Estado Todo o Estado

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

(m ) (m ) (m ) (m ) (m )

Total das Despesas 142.3 315.9 264.4 263.3 259.9 1103.4

Salários e Vencimentos 29.5 38.3 39.4 40.8 45.6 164.2

Bens e Serviços 67.5 122.0 112.6 116.6 119.9 471.1

Capital Menor 6.5 17.6 7.7 8.5 10.6 44.4

Capital Desenvolvimento 38.7 119.7 87.3 79.0 64.1 350.1

Transfarências 0.0 18.2 17.3 18.4 19.6 73.6

Total 4 anos

Quadro 6.3

Orçamento Geral do Estado Todo o Estado menos Agências Autónomas

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

(m ) (m ) (m ) (m ) (m )

Total das Despesas 130.1 302.2 255.4 253.8 249.5 1,060.9

Salario e Vencimento 29.2 37.4 38.7 40.0 44.7 160.9

Bens e Servicos 58.3 116.1 106.4 110.4 113.6 446.5

Capital Menor 6.0 17.2 7.1 7.8 9.7 41.8

Capital Desenvolvimento 36.7 113.3 85.9 77.2 61.8 338.2

Transferencia 0.0 18.2 17.3 18.4 19.6 73.6

Total 4 anos

Quadro 6.4

Orçamento Geral do Estado Agências Autónomas

05-06 06-07 07-08 08-09 09-10

(m ) (m ) (m ) (m ) (m )

Total das Despesas 12.1 13.7 9.0 9.5 10.4 42.5

Salários e Vencimentos 0.3 0.8 0.7 0.8 0.9 3.3

Bens e Serviços 9.3 5.9 6.2 6.2 6.3 24.6

Capital Menor 0.5 0.4 0.7 0.7 0.8 2.7

Capital Desenvolvimento 2.0 6.4 1.3 1.8 2.3 12.0

Transfarências 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

(28)

- 28 -

Quadro 6.5

2005-06 Orçamento de Fontes Combinadas por Ministério($000)

Recorrente Capital Total Recorrente Capital Total Recorrente Capital Total Recorrente Capital Total

Função Pública

Presidente da República 1.3 0.0 1.3 0.3 0.8 1.1 1.4 1.0 2.4 3.0 1.8 4.7

Parlamento Nacional 2.5 1.6 4.1 0.0 0.0 0.0 1.2 0.8 1.9 3.7 2.4 6.0

Gabinete do Primeiro Ministro e a Presidência do Conse 3.7 4.2 7.9 0.5 0.0 0.5 2.9 2.9 5.8 7.1 7.0 14.1

Ministério da Defesa 12.4 12.0 24.4 0.0 1.0 1.0 0.1 3.0 3.1 12.5 16.0 28.5

Secretário do Estado para o Conshelho de Ministros 1.3 0.3 1.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 1.3 0.3 1.6

Ministério de Administração Estataal 11.4 3.2 14.6 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 11.4 3.2 14.6

Ministério do Interior (Excluíndo o PNTL) 1.8 0.0 1.9 0.1 0.0 0.1 0.2 0.0 0.2 2.1 0.0 2.1

Polícia Nacional de Timor-Leste 10.9 2.8 13.7 2.7 0.0 2.7 0.1 3.2 3.3 13.8 5.9 19.7

Ministério de Desenvolvimento 9.1 0.3 9.4 2.2 0.0 2.2 2.5 0.2 2.8 13.8 0.5 14.3

Ministério da Justiça 3.4 0.8 4.2 1.1 0.0 1.1 4.5 1.4 6.0 9.0 2.2 11.2

Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas 11.2 2.8 14.0 6.4 2.6 9.0 11.0 0.7 11.6 28.6 6.0 34.7

o Ministério da Educação e Cultura 24.6 10.4 35.0 1.4 0.0 1.4 16.9 10.5 27.4 42.9 20.9 63.8

Ministério da Saúde 15.6 10.1 25.7 20.1 5.9 26.0 2.4 1.1 3.5 38.1 17.1 55.2

Ministério do Trabalho e Reinserção Comunitária 9.3 0.7 10.0 53.9 0.0 53.9 4.2 1.7 5.9 67.5 2.3 69.8

Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação 5.5 0.1 5.7 0.0 2.0 2.0 3.5 0.0 3.5 9.0 2.2 11.2

Ministério do Plano e das Finanças 31.1 6.6 37.7 9.5 1.1 10.5 1.9 0.0 1.9 42.4 7.7 50.1

Ministério das Obras Públicas 8.2 41.8 50.0 0.0 0.0 0.0 2.0 0.9 2.9 10.2 42.7 52.9

Ministério dos Transportes e Comunicações 2.8 2.4 5.2 3.0 19.0 22.0 8.1 17.9 26.0 13.9 39.3 53.2

Ministério dos Recursos Naturais, Minerais e Política En 17.7 11.0 28.7 2.0 0.3 2.3 3.6 29.0 32.6 23.4 40.3 63.6

Secretário de Estado de Juventude e Desporto 0.8 2.2 3.0 0.0 0.0 0.0 0.4 0.0 0.4 1.2 2.2 3.4

Tribunais 0.8 0.0 0.8 0.5 0.0 0.5 2.7 0.0 2.7 3.9 0.0 4.0

Procador Geral da República 0.3 0.1 0.3 0.0 0.0 0.0 1.3 0.2 1.5 1.6 0.3 1.8

Provedor dos Direitos Humanos e Justiça 0.4 0.0 0.4 0.1 0.0 0.1 1.1 0.0 1.1 1.5 0.0 1.5

Serviço de Radiodifusão de Timor Timor-Leste 2.9 0.0 2.9 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 2.9 0.0 2.9

Total 188.9 113.3 302.2 103.8 32.5 136.4 71.8 74.5 146.3 364.6 220.3 584.9

Agências Autónom as

Electridade de Timor – Leste (EDTL) 4.6 1.6 6.1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 4.6 1.6 6.1

Autoridade de Portos de Timor-Leste 0.6 3.8 4.4 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.6 3.8 4.4

Aviacao civil 0.9 1.1 1.9 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.9 1.1 1.9

Instituto de Equipamentos e Material 1.2 0.0 1.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 1.2 0.0 1.2

Total 7.2 6.4 13.7 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 7.2 6.4 13.7

Orçamento do Estado Financiamento dos Parceiros Confirmado

(29)

Quadro 6.6

Ministérios Agrupodo Por Sectores do PDN

Sector dos Serviços Básicos Sector Relac. com a Produção Sector das Infra-estruturas Básicas Sector Relacionados com a Governação

Educação e Formação Agricultura, Florestas e Pescas Comunicações Gestão do Sector Público Ministério da Educação e Cultura Ministério da Agricultura,

Florestas e Pescas

Ministério dos Transportes e das Comunicações

Ministério do Plano e das Finanças

Ministério da Administração Estatal

Cuidados de Saúde Recursos Naturais e Ambiente Energia Governo Local

Ministério da Saúde Ministério dos Recursos Naturais, Minerais e Política Energética

Ministério dos Recursos Naturais, Minerais e Política Energética

Ministério da Administração Estatal

Protecção Social, Civil e do Património Desenvolv. do Sector Privado Transportes Direitos, Igualdade e Justiça Ministério do Trabalho e da Reinserção

Comunitária

Ministério do Desenvolvimento Ministério dos Transportes e das Comunicações

Gabinete do Assessoria do Primeiro-Ministro sobre a promoção dos Direitos Humanos

Gabinete do Primeiro-Ministro e Presidência do Conselho de Ministros

Gabinete da Assessoria do Primeiro-Ministro para a promoção da Igualdade

Provedor dos Direitos Humanos e Justiça

Procurador-Geral Tribunais

Abast. de Água e Saneamento Segurança, Const. de Paz e Reconciliação Ministério dos Recursos Naturais,

Minerais e Política Energética

Ministério da Defesa

Polícia Nacional de Timor-Leste

Habitação e Desenvolvimento Urbano Negócios Estrangeiros e Cooperação

Ministério das Obras Públicas Ministério Neg. Estrangeiros e da

Cooperação

Outros Pilares do Estado

Gabinete do Presidente da República

(30)

- 30 -

Quadro 6.7

Orçamento Geral do Estado Total Atribuido por Ministério 2006-07

Salários e Vencimentos

Bens e Serviços

Capital Menor

Transfarências Recorrente Total

Capital e Desenvolvimento

Total das Despesas

Função Pública

Presidente da República 0.179 0.831 0.256 0.000 1.266 0.000 1.266

Parlamento Nacional 0.639 1.647 0.165 0.000 2.451 1.600 4.051

Gabinete do Primeiro Ministro e a Presidência do Conselho de Ministros 0.568 2.072 0.035 1.000 3.675 4.191 7.866

Ministério da Defesa 1.808 9.814 0.768 0.000 12.390 12.000 24.390

Secretaria do Estado para o Conshelho de Ministros 0.107 0.757 0.401 0.000 1.265 0.300 1.565

Ministério de Administração Estataal 1.253 6.254 3.180 0.742 11.429 3.170 14.599

Ministério do Interior (Excluíndo o PNTL) 1.197 0.445 0.207 0.000 1.849 0.020 1.869

Polícia Nacional de Timor-Leste 4.633 4.541 1.749 0.000 10.923 2.760 13.683

Ministério do Desenvolvimento 0.393 8.542 0.168 0.000 9.103 0.250 9.353

Ministério da Justiça 0.986 2.015 0.374 0.000 3.375 0.789 4.164

Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas 1.361 4.115 0.974 4.787 11.237 2.772 14.009

Ministério da Educação e Cultura 15.864 4.962 1.506 2.229 24.561 10.443 35.004

Ministério da Saúde 3.850 10.495 1.289 0.000 15.634 10.087 25.721

Ministério do Trabalho e da Reinserção Comunitária 0.435 2.747 0.150 6.000 9.332 0.665 9.997

Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação 0.306 4.837 0.394 0.000 5.537 0.120 5.657

Ministério do Plano e das Finanças 1.305 23.534 2.800 3.480 31.119 6.619 37.738

Ministério das Obras Públicas 0.532 7.568 0.087 0.000 8.187 41.823 50.010

Ministério dos Transportes e Comunicações 0.611 1.639 0.532 0.000 2.782 2.417 5.199

Ministério dos Recursos Naturais, Minerais e Política Energetica 0.370 16.601 0.761 0.000 17.732 10.971 28.703

Secretaria de Estado de Juventude e Desporto 0.153 0.499 0.132 0.000 0.784 2.200 2.984

Tribunais 0.235 0.437 0.102 0.000 0.774 0.030 0.804

Procadororia Geral da República 0.107 0.168 0.004 0.000 0.279 0.050 0.329

Provedor dos Direitos Humanos e Justiça 0.096 0.200 0.105 0.000 0.401 0.000 0.401

Serviço de Radiodifusão de Timor Timor-Leste 0.453 1.354 1.056 0.000 2.863 0.000 2.863

Total 37.441 116.074 17.195 18.238 188.948 113.277 302.225

Agências Autónom as

Electridade de Timor – Leste (EDTL) 0.368 4.002 0.196 0.000 4.566 1.570 6.136

Autoridade de Portos de Timor-Leste 0.100 0.478 0.030 0.000 0.608 3.810 4.418

Aviacao civil 0.138 0.588 0.124 0.000 0.850 1.060 1.910

Instituto de Gestão de Equipamentos e Materiais 0.241 0.875 0.100 0.000 1.216 0.000 1.216

(31)

Principais Medidas e Iniciativas

Para 2006-07 o Governo tomou várias medidas estratégicas. As Tabelas 6.7 a 6.10 apresentam detalhes sobre o custo destas medidas específicas.

Salários e Vencimentos

O Governo fez uma alteração fundamental à categorização dos pagamentos a funcionários e agentes da administração pública no Orçamento de 2006-07. Anteriormente, embora fosse suposto que todos os funcionários públicos permanentes e a maior parte dos temporários fossem pagos através da dotação de Salários, um número considerável de empregados temporários era pago através da dotação de Bens e Serviços, sob a classificação “Serviços Profissionais”. A partir de 2006-07, todos os empregados assalariados na função pública serão pagos através da linha de Salários e Vencimentos, independentemente das horas de trabalho ou da duração do serviço. Esta alteração terá impacto em todas as Instiutiucões. De forma a mostrar o impacto desta medida, os funcionários e agentes da administração pública anteriormente pagos através dos Bens e Serviços serão apresentados dentro de uma classe temporária de Perfil de Funcionários chamada casual. O impacto desta medida sobre o orçamento é irrisório, visto que o financiamento passou dos Bens e Serviços para os Salários e Vencimentos.

Outras alterações significativas em Ministérios específicos incluem:

• Fundos adicionais para o Presidente da República para financiar funcionários para o Conselho Nacional de Estado e para o Conselho Superior da Defesa e Segurança;

• Fundos adicionais no Ministério da Administração Estatal para novos funcionários com vista a apoiarem as eleições Presidenciais e Parlamentares em 2006-07 e uma descentralização de fundos da Direcção Nacional de Administração do Território, dentro do Ministério da Administração Estatal, para os Distritos; transfarências públicas;

• Fundos adicionais no Ministério do Plano e das Finanças para empregar funcionários na área de aprovisionamento;

• Novas posições no Ministério do Desenvolvimento para o estabelecimento do Instituto Apoio Desenvolvimento Empresazarias (IADE);

• Novas posições dentro do Ministério do Interior para reforçar a segurança dos Edifícios Públicos em todo o Território de Timor-Leste;

• Novas agentes da PNTL para completer o número anteriormente estabelecido;

• Novos pagamentos no Ministério da Educação e da Cultura para professores contratados em Escolas Técnicas, Liceus, Escolas Primárias e Escolas Secundárias;

• Novos fundos no Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação para pagar a funcionários do recém-criado Gabinete para a Demarcação da Fronteira Terrestre e novas embaixadas em Havana, Manila, o Vaticano e Kuwait; e

• Um aumento nos gabinetes dos Membros do Governo de um funcionário adicional.

• Estabelicemento da Autoridade da Aviação Civil de Timor-Leste que vai tratar das questões políticas sobre aviação em Timor-Leste

• Pessoal adicional no Ministério de Recursos Naturais e Política Energética para manter o esforço na área de do petróleo, gás, e exploração mineira.

Referensi

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