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Upanishads do Sukla-Yajur Veda (português)2.pdf

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UPANISHADS

(SUKLA YAJUR VEDA)

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PREFÁCIO

Existem 108 Upanishads, divididos em Rig Veda, Sukla-Yajur Veda, Krisna-Yajur Veda, Sama Veda, Atharva Veda e Outros Upanishads.

Nesta parte estarei reunindo as 19 Upanishads do Sukla-Yajur Veda, a saber: 11. Adhyatma Upanishad - 12. Advaya-Taraka Upanishad - 13. Bhikshuka Upanishad - 14. Brihadaranyaka Upanishad - 15. Hamsa Upanishad - 16. Isavasya Upanishad - 17. Jabala Upanishad - 18. Mandala-Brahmana Upanishad - 19. Mantrika Upanishad - 20. Muktika Upanishad - 21. Niralamba Upanishad - 22. Paingala Upanishad - 23. Paramahamsa Upanishad - 24. Satyayaniya Upanishad - 25. Subala Upanishad - 26. Tara-Sara Upanishad - 27. Trisikhi-Brahmana Upanishad - 28. Turiyatita-Avadhuta Upanishad - 29. Yajnavalkya Upanishad.

“Os upanishads (em sânscrito ) são parte das escrituras Shruti hindus, que discutem principalmente meditação e filosofia, e são consideradas pela maioria das escolas do hinduísmo como instruções religiosas. Contêm também transcrições de vários debates espirituais, e 12 de seus 123 livros são considerados básicos por todos os hinduístas.

Surgiram como comentários sobre os Vedas, sua finalidade e essência, sendo, portanto, conhecidos como Vedānta ("o fim do Veda"). O termo Upanishad deriva das palavras sânscritas upa ("perto"), ni ("embaixo") e chad ("sentar"), representando o ato de sentar-se no chão, próximo a um mestre espiritual, para receber instrução. Os professores e estudantes são vistos em uma série de posições sentadas (o marido respondendo questões sobre imortalidade, um adolescente sendo ensinado pela Morte, etc.). Às vezes os sábios são mulheres e outras vezes as instruções (ou antes inspirações) são dadas por reis.” Fonte de consulta: Wikipédia.

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Adhyatma Upanishad

(Sukla Yajur Veda)

Traduzido para o inglês por

Dr. A. G. Krishna Warrier Publicado por

The Theosophical Publishing House, Chennai

Fonte de Consulta

Vedanta Spiritual Library

Traduzido para o Português por

Uma Yogini em seva a Sri Shiva Mahadeva ***

Brasil – RJ Maio/2010

ESTUDE MAIS EM:

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Invocação

Om! Aquele (Brahma) é infinito, e este (universo) é infinito. O infinito segue para o infinito.

(Então) tomando a infinitude do infinito (universo), Ele permanece como o infinito (Brahma) sozinho.

Om! Deixe haver Paz em mim! Deixe haver Paz em meu meio!

Deixe haver Paz nas forças que atuam em mim!

Na caverna do corpo está estabelecido eternamente um não nascido.

A terra é Seu corpo. (Embora) movendo dentro da terra, a terra não O conhece. A água é Seu corpo. (Embora) movendo dentro da água, a água não O conhece. O fogo é Seu corpo. (Embora) movendo dentro do fogo, o fogo não O conhece. O ar é Seu corpo. (Embora) movendo dentro do ar, o ar não O conhece.

O éter é Seu corpo. (Embora) movendo dentro do éter, o éter não O conhece. A mente é Seu corpo. (Embora) movendo dentro da mente, a mente não O conhece.

O intelecto é Seu corpo. (Embora) movendo dentro do intelecto, o intelecto não O conhece.

O ego é Seu corpo. (Embora) movendo dentro do ego, o ego não O conhece.

A mente material é Seu corpo. (Embora) movendo dentro da mente material, a mente material não O conhece.

O imanifesto é Seu corpo. (Embora) movendo dentro do imanifesto, o imanifesto não O conhece.

O imperecível é Seu corpo. (Embora) movendo dentro do imperecível, o imperecível não O conhece.

A Morte é Seu corpo. (Embora) movendo dentro da morte, a morte não O conhece. Ele, então, é o eu interno de todos os seres, puro, nascido no paraíso, luminoso, o único Narayana.

1. O pensamento é sobreposição, „Eu‟ sou e meu são o corpo, os sentidos, etc., os quais estão todos os outros que não o Eu. Através da devoção a Brahma, o sábio deve repudiá-lo.

2: Conhecendo a si mesmo como sendo o sujeito, a testemunha do intelecto e suas operações rejeita a idéia do Eu sendo outro que não o sujeito, identificando o „Eu‟ com aquele(o sujeito).

3: Repudiando submisso por meio do mundo, o corpo e os Shastras remove sobrepondo no Eu.

4: A mente do Yogue perece conforme ele permanece sem intervalo no único Eu, conhecendo, através do raciocínio, Shruti, e experenciando que o único é o Eu de todos os seres.

5: Sem permitir por um momento sequer, um apoio para dormir, murmurar, trocas verbais, etc., e auto-esquecimento, meditar no Eu em si mesmo.

6: Moldando o corpo à parte, a prole dos pais transpira, como a sua condição não é melhor do que aquele de um proscrito, e se tornando Brahma, busca a realização. 7: O eu se dissolve no supremo Eu como o espaço de um recipiente é dissolvido no espaço infinito; então, como o Infinito fica em silêncio para sempre, Oh sábio!

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8: Tendo se tornado o Substrato eu-luminoso, como Essência, rejeita ambos o macrocosmos e o microcosmos, os quais são senão moradas das impurezas.

9: Confinando o corpo limitado, a percepção do eu, no sempre-beatífico Eu espiritual, renunciando o corpo sutil; ser eternamente o Absoluto.

10: Conhecendo „Eu sou aquele Brahma‟ no qual este mundo aparenta (existir) como uma cidade refletida em um espelho, encontrar a realização, Oh único sem pecados!

11: Liberado das garras do egoísmo, como a lua (após o eclipse), cheia, sempre beatífico, auto-luminoso, alcança-se a essência única!

12: A destruição das ações que levam aos pensamentos; por este motivo resulta a diminuição dos impulsos inatos (para agir). A eliminação dos impulsos inatos é a liberação; ele é mantido para ser livre na vida.

13: Em todos os lugares e por todos os meios, percebendo tudo como Espírito, alcança-se a dissolução dos impulsos inatos pois reforça a atitude de boa vontade universal.

14: Nunca se deve ser desatento em devoção a Brahma; „negligência é a morte‟, assim afirmam os filósofos de Brahma em consideração a (esta) ciência.

15: Assim como uma cana d‟água arrancada não permanece parada, mesmo que por um momento, assim também acontece com Maya que (incessantemente) envolve até um sábio se ele desvia sua face (da Verdade).

16: Todo aquele que alcança o absoluto, ainda em vida, continua a ser absoluto, mesmo depois da morte. Enraizado na concentração, Oh puro, permanece inabalável.

17: Com a visão do Eu não dual, através da concentração constante, vem a dissolução sem resíduo dos nós da ignorância no coração.

18: Reforçar o sentido do Eu (em direção a) esta visão, e rejeitando-o (em direção) ao ego, etc., permanecendo indiferente a todos eles, como para objetos como panelas e roupas.

19: Todas as coisas de Brahma, até moitas de gramas, não são senão coadjuvantes irreais. Diferente de ver o existente Eu da Unidade como o pleno existente.

20: O Eu único é Brahma, Vishnu, Indra e Shiva; este mundo inteiro é o Eu único; para além do presente Eu, nada há.

21: Depois de repudiar todos os aparentes objetivos sobrepostos no Eu único, permanece-se sozinho como o Brahma supremo, completo, não dual, sem agitação. 22: O mundo é uma postulação, tão boa como inexistente, na única Realidade que é imutável, sem forma, não qualificada; onde esta a diferença?

23: (Na Realidade única) desprovido de distinções como o perceptivo, a percepção e o percebido, e de todos os sofrimentos, no absoluto preenchido, espiritual, Eu, como até o oceano no momento da dissolução cósmica, onde está a diferença?

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24: A escuridão implícita nele como na luz é a causa da ilusão. Onde está a diferença na não dualidade suprema e na Realidade não qualificada?

25: Nesta Realidade suprema e uniforme, como pode o agente de diferenças habitar? No sono profundo que é nada senão a bem-aventurança quem percebe diferença?

26: Esta percepção da diferença está enraizada na mente (do perceptivo); não há nada disso na ausência da mente. Por tanto, concentrar a mente no Eu supremo como o sujeito.

27: Ao perceber que o Eu é bem-aventurança indivisível como a própria essência da unidade (segue) o saboreador da bem-aventurança eterna que é o Eu, ambos externa e internamente.

28: O fruto do desapego é conhecimento: do conhecimento o fruto é afastado. A experiência do Eu como bem-aventurança leva à paz, novamente, a paz é o fruto do afastamento.

29: Sem o estado conseqüente, os precedentes são frutíferos, de fato. A interrupção é a suprema satisfação; a incomparável bem-aventurança é espontânea.

30: O sentido expresso da palavra TAT (Deus) tem Maya por Sua adjunta; Ele é a causa do mundo. Ele é caracterizado pela onisciência, etc.; é tingido pela transcendência, e é essencialmente Verdade e assim por diante.

31: O sentido expresso na palavra “Tvam” brilha resplandecendo como o conteúdo da idéia e da expressão “EU”; ele é a consciência combinada com a mente (o órgão interno da percepção).

32: Somente através da exclusão de Maya e Avidya, o adjunto de Deus e de Jiva, está o supremo Espírito, o Ser Condescendente, Consciência e Bem-aventurança, indicada.

33: “Ouvir”, por conseguinte, é procurar por meio das sentenças seus significados. Por outro lado, “pensar” consiste em perceber a sua consistência com razão.

34: “Meditação” é, de fato, a atenção exclusiva da mente fixada na (importância) indubitável no processo através da audição e do pensamento.

35: “Concentração” é dito ser a mente o qual, superando o dualismo entre o meditador e a meditação, gradualmente habita exclusivamente no objeto (da meditação) e é como uma chama num local sem vento.

36: As modificações da mente em relação ao Eu são desconhecidas neste estado; elas são (somente) deduzidas como passado, depois de sair do estado de Samadhi. 37: Dez milhões de karmas, acumulados nesta vida sem início transmigratório, são dissolvidos por meios da concentração: (em seguida) a virtude pura começa a florescer.

38: Os melhores conhecedores de yoga chamam está concentração de nuvem de virtudes, uma vez que chove uma enxurrada de virtudes em mil riachos.

39 – 40: Quando o acumulo de impulsos inatos são dissolvidos sem resíduos por meio disto (nuvens de virtudes) e montes de karmas, bons e maus, são totalmente

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erradicados, o texto principal, o qual brilha à princípio imediatamente adiante, agora desobstruído, produz consciência imediata como (limpa) como o mirobâlano na palma (de uma mão).

41: A não ocorrência do impulso (prazer, etc.,) em relação aos objetos do prazer marca o ápice do desapego. O mais elevado grau de consciência é (marcado pela) não ocorrência do sentido do egoísmo.

42(a): O ápice do desapego é (assinalado pela) não ocorrência do (ainda) impulso latente (para o prazer).

42(b): Ele é o asceta da sabedoria firme que desfruta a bem aventurança para sempre;

43-44(a): Cujo Eu é mesclado somente em Brahma; que é imutável e silencioso. Sabedoria (prajna) é definida como o modo espiritual inabalável cujo conteúdo é a unidade de Brahma e Atman purgado (de todos os adjuntos).

44(b): Todo aquele que possui (sabedoria) sem um pausa é liberado na vida; 45: Quem não tem o conceito de “Eu” em respeito ao corpo e aos sentidos; nem o conceito dos objetos em respeito às outras coisas do que eles – quem é livre desses dois conceitos em relação a qualquer coisa que seja, é liberado na vida.

46: Quem, em sua sabedoria, não percebe diferença entre o sujeito e Brahma; quem nem sequer se refere ao criador nem à criação, é liberado na vida.

47: Cuja atitude é a mesma, tanto quando ele é homenageado pelas virtudes e quando ele é perseguido pelos ímpios, é liberado na vida.

48: Quem tem percebido a verdade de Brahma não reencarna mais, como até agora; se ele faz (reencarnar), esta verdade não tem sido percebida por ele; mas ele é um extrovertido (ou seja, que não está interiorizado na verdade).

49: Enquanto a experiência de prazer, etc., dura, assim os karmas operados no passado são mantidos persistentemente. (Causal) as ações antecedem a ocorrência dos efeitos; nunca este (o efeito) é precedido pelas ações.

50: Na seqüência da experiência “Eu sou Brahma”, os karmas acumulados no curso das eras são dissolvidos, assim como as ações nos sonhos são, ao acordar.

51: Assim como coisa nenhuma agarra-se ao espaço, assim também o sábio que conhece o Eu é desapegado e indiferente, não se apega às ações futuras num mínimo grau.

52: Assim como o espaço não é afetado pelo cheiro do licor embora ele toque o pote (contendo o licor), assim também o Eu não é afetado pelos atributos de seus adjuntos.

53: Os karmas feitos antes do amanhecer do conhecimento não perecem como um resultado deste conhecimento; eles deverão produzir seus efeitos próprios assim como uma seta atirada para acertar um alvo (não para antes de atingí-lo).

54: A seta descarregada (bate) que foi levada por um tigre não para, embora altere, (o alvo) é conhecido por ser uma vaca; o alvo é atingido com toda força.

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55: “Eu sou não-envelhecimento”; “Eu sou imortal” – como pode alguém que conhece o seu Eu ser tal que o conhecimento e a vida fabricam operações de ações passadas?

56: Então, as ações passadas reais somente serão ativas quando alguém toma o Eu pelo corpo. O tratamento do corpo como Eu é impróprio; portanto, rejeite (a noção) das operações das ações passadas.

57: A fabricação de operação de ações passadas também é, de fato, uma ilusão devido a este corpo.

58: Como pode o sobreposto ser real? Como pode o irreal nascer? Como pode o não nascido perecer? Como pode o próprio não-real operar as ações passadas? 59 – 60: Para responder ao lento-perspicaz (que) duvidosamente pergunta como seu corpo persiste se todos os efeitos da ignorância com suas causas são destruídas pelo conhecimento, Shruti, com um olho para o mundo exterior, propõem sobre a teoria da operação das ações passadas; para não sugerir ao sábio que o corpo, etc., são reais.

61: Um absoluto, sem inicio e sem fim, medida e alteração.

Ser e inteligência reunidos, bem-aventurança eterna reunido, não-diminuindo, 62: Com o sabor único do sujeito, completo, infinito, eis que todos os,

Nem para ser evitado, nem segurado, nem para ser mantido nem sustentado; 63: Além das forças inertes e das ações sutis, certo, imaculado;

Cuja essência está além do pensamento, além da mente e das palavras; 64: Existente, uma plenitude, eu-comprovado, puro, desperto e incomparável. Um só e não-dual Brahman; aqui não está a pluralidade do todo.

Pelos Apantaratamas que esta ciência foi transmitida. Ele foi dado a Brahma, que passou aos Ghorangiras. Este último deu-a a Raikva e Raikva a Rama.

Rama transmitiu-a a todos os seres.

Esta é a liminar em relação ao Nirvana, que é a injunção dos Vedas dos Vedas. Este é o ensinamento secreto.

Invocação

Om! Aquele (Brahma) é infinito, e este (universo) é infinito. O infinito segue para o infinito.

(Então) tomando a infinitude do infinito (universo), Ele permanece como o infinito (Brahma) sozinho.

Om! Deixe haver Paz em mim! Deixe haver Paz em meu meio!

Deixe haver Paz nas forças que atuam em mim!

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Advaya Taraka Upanishad

Traduzido por

P. R. Ramachander

Publicado por

celextel.org

Traduzido para o Português por

Uma Yogini em seva a Sri Shiva Mahadeva ***

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Maio/2010

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Fonte de Consulta

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Invocação

Om! Aquele (Brahma) é infinito, e este (universo) é infinito. O infinito segue para o infinito.

(Então) tomando a infinitude do infinito (universo), Ele permanece como o infinito (Brahma) sozinho.

Om! Deixe haver Paz em mim! Deixe haver Paz em meu meio!

Deixe haver Paz nas forças que atuam em mim!

1: Aquilo que ajuda você contrário do medo do nascimento, envelhecimento e morte é chamado Tharakam (Tharayathi significa Contrários). Compreender o surgimento do ser vivo e Deus como entidades separadas é devido à ilusão e, em seguida, examinando e compreendendo as diferenças que existem no mundo através do método de “Ele não é isto”, “Ele não é isto” e, finalmente, o que permanece por último é o Adhvaya Brahma (que não tem duas formas). Para obter isto (esta compreensão) temos de praticar três objetivos.

2: No meio do corpo existe a Nadi Sushumna que é tão brilhante como o sol e tão fresca quanto a lua. Ela começa de Mooladhara e vai para Brahmarandra que está no meio do topo do crânio. É bem conhecido que no meio dela existe Kundalini, que é tão brilhante quanto milhões de sois e tão fina quanto o fio de lótus. O homem que vê isso com sua visão mental alcança a salvação por se livrar de todos os pecados.

3: Aquele que vê a luz constante na sua porção superior, no meio de sua testa, atingiu a maestria do yoga.

4: Onde quer que seja, se há luz acima da cabeça de alguém, ele é um yogue. 5: O yoga interior é de dois tipos, ou seja, Poorva (pré) e Uthara (posterior). O yoga pré é tharaka e o yoga posterior é amanaska (além da mente)

6: Aquele que pode ser realizado pelos órgãos dos sentidos é o qual tem uma forma. Aquele que está entre as pálpebras é sem forma. Sempre para a compreensão das coisas internas, a prática com aplicação profunda da mente é necessária. No Yoga Tharaka, os conceitos como Daharakasa são entendidos somente pela visão mental. O Yoga Uthara (posterior) é sem forma. Ele está além da mente.

7: Sem golpear as pálpebras para ver dentro e fora, o que estamos tentando ver é chamado Shambhavi Mudrá. O local onde um especialista neste tipo de mudrá vive torna-se muito santo.

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8: Pela ajuda de um grande professor tenta-se encontrar o estado de Turiya escondido ou no Sahasrara (lótus de mil pétalas) ou na cavidade do coração ou no final das 12 Nadis. Habilidade para ver somente através da ajuda de um grande professor.

9: Se o professor, que é um estudioso dos Vedas, que é um devoto do Senhor Vishnu, que não tem ciúmes em sua mente, que é um grande experiente em yoga, que pratica yoga e que é a personificação do nosso abençoado yoga, todos os laços impostos pelo nascimentos desaparecerão. Naquele momento todos os pecados cometido em todos os nascimentos serão destruídos. O Upanishad diz que ele atingirá todos os Purusharthas.

Invocação

Om! Aquele (Brahma) é infinito, e este (universo) é infinito. O infinito segue para o infinito.

(Então) tomando a infinitude do infinito (universo), Ele permanece como o infinito (Brahma) sozinho.

Om! Deixe haver Paz em mim! Deixe haver Paz em meu meio!

Deixe haver Paz nas forças que atuam em mim!

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Bhikshuka Upanishad

Traduzido para o Inglês por:

Prof. A. A. Ramanathan

Publicado por:

The Theosophical Publishing House, Chennai

Traduzido para o Português por

Uma Yogini em seva a Sri Shiva Mahadeva ***

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Maio/2010

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Invocação

Om! Aquele (Brahma) é infinito, e este (universo) é infinito. O infinito segue para o infinito.

(Então) tomando a infinitude do infinito (universo), Ele permanece como o infinito (Brahma) sozinho.

Om! Deixe haver Paz em mim! Deixe haver Paz em meu meio!

Deixe haver Paz nas forças que atuam em mim!

1: Monges mendicantes desejando a liberação são de quatro tipos: Kutichaka, Bahudaka, Hamsa e Paramahamsa.

2: Os Kutichakas (habitantes de cabanas ascetas) como (os sábios de outrora como) Gautama, Bharadvaja, Yajnavalkya e Vasistha, subsistem com oito bocados de alimento e buscam a liberação sozinhos pelo caminho do yoga.

3: Em seguida, os ascetas Bahudaka (remanescentes sobretudo em um local sagrado de águas sagradas) que carregam um batete triplo, um bastão, (tridande) um vaso de água, o tufo de cabelo (parte do cabelo mantido na altura do bindu), um cordão sagrado e vestimentas amarelo ocre. Evitando vinho e carne, eles subsistem com oito bocados de alimento assegurado como esmolas das casas dos sábios Brâmanes e buscam a liberação sozinhos no caminho do yoga.

4: Em seguida vem os ascetas Hamsa que se abrigam uma noite em uma aldeia, cinco noites em uma cidade e sete noites ou mais em um local sagrado. Subsistindo da urina da vaca e de outros produtos da vaca e sempre dedicados ao voto chandrayana, eles buscam a libertação sozinhos no caminho do yoga.

5: Depois há os ascetas Paramahamsa (como os sábios de outrora) Samvartaka, Aruni, Svetaketu, Jadabharata, Dattatreya, Suka, Vamadeva e Harita que vivem com oito bocados de alimentos e buscam a liberação sozinhos no caminho do yoga. Eles se abrigam sob a sombra das árvores, em casas abandonadas ou em um cemitério. Eles podem usar um vestido ou andarem despidos. Eles não observam nem Dharma nem Adharma (ou seja, eles estão acima das leis terrenas). Eles não são conscientes dos ganhos e perdas de qualquer coisa. Eles descartam as doutrinas do Visishtadavaita (proposta por Ramanuja), o Suddha Dvaita (de Madhvacharya) e o Asuddha Dvaita. Considerando igualmente um cristal, pedra e ouro, recebem esmolas de (pessoas de) todas as castas e vêem Atman em toda a parte. Despido, não apegado por pares (dos opostos, calor e frio, etc.,) não recebem doações, somente aderem à meditação pura, estabelecidos somente em Atman, recebendo esmolas em datas prescritas para sustentar a vida, (tomando

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abrigo durante as noites) em uma casa abandonada, templo, pilha de feno, formigueiro, sombra de uma árvore, cabana de oleiro, um local onde o ritual do fogo é guardado, margem arenosa de um rio, um bosque de montanha ou cavidade, um buraco em uma árvore, nas proximidades de uma queda d‟água ou um pedaço de chão limpo, eles estão profundamente no caminho para compreender Brahman; com a mente pura, eles desistem de seus corpos em estado de renúncia como um Paramahamsa. Eles são de fato os Paramahamsas ( conforme eles se tornam absorvidos em Brahman). Assim (termina) o Upanishad.

Invocação

Om! Aquele (Brahma) é infinito, e este (universo) é infinito. O infinito segue para o infinito.

(Então) tomando a infinitude do infinito (universo), Ele permanece como o infinito (Brahma) sozinho.

Om! Deixe haver Paz em mim! Deixe haver Paz em meu meio!

Deixe haver Paz nas forças que atuam em mim!

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Brihadaranyaka Upanishad

Traduzido por: Swami Madhavananda Publicado por:

Advaita Ashram, Kolkatta

Traduzido para o Português por

Uma Yogini em seva a Sri Shiva Mahadeva ***

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Invocação

Om! Aquele (Brahma) é infinito, e este (universo) é infinito. O infinito segue para o infinito.

(Então) tomando a infinitude do infinito (universo), Ele permanece como o infinito (Brahma) sozinho.

Om! Deixe haver Paz em mim! Deixe haver Paz em meu meio!

Deixe haver Paz nas forças que atuam em mim!

PARTE UM

CAPÍTULO I

1: Om. A cabeça do cavalo do sacrifício é a aurora, seus olhos é o sol, sua força vital é o ar, sua boca aberta o fogo chamado Vaisvanara e o corpo do cavalo do sacrifício é o ano. Suas costas é o paraíso, sua barriga o céu, seus cascos a terra, seus lados são os quatro quadrantes, suas costelas os quadrantes intermediários, seus membros as estações, suas articulações os meses e as quinzenas, seus pés os dias e as noites, seus ossos e sua carne, estrelas e nuvens. Sua metade de alimento digerido é a areia, seus vasos sanguíneos os rios, o seu fígado e baço as montanhas, seus cabelos as ervas e árvores. Sua dianteira é o sol nascente, sua parte traseira o sol poente, seu bocejo é o relâmpago, sua agitação do corpo é o trovão, sua produção de água é a chuva e os seus relinchos são a voz.

2: O vaso de ouro chamado Mahiman em frente do cavalo, que apareceu sobre ele (ou seja, apontando para fora), é o dia. Sua fonte é o mar oriental. O vaso de prata Mahiman atrás do cavalo, que apareceu sobre ele, é a noite. Sua fonte é o mar ocidental. Estes dois vasos chamados Mahiman apareceram em cada lado do cavalo. Como um Haya ele carrega os deuses; como um Vajin, os menestréis celestiais; como um Arvan, os Asuras; e, como um Asva, os homens. O Supremo Eu é a sua estabilidade; e o Supremo Eu (ou mar), sua fonte.

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CAPÍTULO II

1: Não havia absolutamente nada aqui no início. Ele estava coberto apenas pela Morte (Hiranyagarbha), ou Fome, pois a fome é a morte. Ele criou a mente, pensando, “Deixe-me ter uma mente.” Ele move-se em redor adorando (a si mesmo). Conforme ele estava adorando, a água foi produzida. (Uma vez que ele pensava) “Conforme eu estava adorando, a água brotou”, portanto Arka (fogo) é desse modo chamado. Água (ou felicidade) certamente vem para quem sabe como Arka (fogo) veio a ter este nome de Arka.

2: Água é Arka. O que estava lá (como) adiante na água foi solidificada e tornou-se esta terra. Quando isto foi produzido, ele estava cansado. Enquanto ele estava (assim) cansado e angustiado, sua essência, ou brilho, saiu. Este é o fogo.

3: Ele (Viraj) diferenciou-se de si mesmo de três maneiras, fazendo o sol a terceira forma, e o ar a terceira forma. Assim, este Prana (Viraja) está dividido de três maneiras. Sua cabeça é o leste e seus braços aquele (nordeste) e aquele (sudeste). Sua parte traseira é o oeste, seus ossos dos quadris aqueles (noroeste) e aquele (sudoeste), seus lados o sul e o norte, suas costas o paraíso, sua barriga o céu e seu peito esta terra. Ele repousa sobre a água. Ele sabe (ele) portanto, que terá um local de descanso onde quer que vá.

4: Ele desejou, “Deixe-me ter uma segunda forma (corpo).” Ele, Morte ou Fome, trouxe a união do discurso (os Vedas) com a mente. Qual foi a semente que se tornou o Ano (Viraj)? Antes dele não havia Ano. Ele (Morte) criou-o durante um ano, e depois deste período projetou-o. quando ele nasceu, (Morte) abriu a boca (para engolí-lo). Ele (o bebê) gritou “Bhan!.” O que se tornou o discurso.

5: Ele pensou, “Seu eu matá-lo, farei muito pouca comida.” Através do discurso e da mente ele projetou todos estes, tudo aquilo que existe – os Vedas, Rig, Yajus e Saman, as métricas, os sacrifícios, homens e animais. Tudo quanto ele projetou, ele resolveu comer. Porque ele come tudo, conseqüentemente Aditi (Morte) assim é chamado. Aquele que conhece como Aditi veio a ter este nome de Aditi, torna-se o devorador de tudo isto, e tudo se torna seu alimento.

6: Ele desejou, “Deixe-me sacrificar novamente com grande sacrifício.” Ele estava cansado e angustiado. Enquanto ele estava (assim) cansado e angustiado, sua reputação e força partiram. Os órgãos são reputação e força. Quando os órgãos partem, o corpo começa a inchar, (mas) a sua mente estava ajustada sobre o corpo.

7: Ele desejou, “Deixe este meu corpo estar pronto para um sacrifício, e deixe-me estar encarnado através disto”, (e entrar nele). Por causa do inchaço do corpo (Asvat), portanto, ele veio para ser chamado Asva (cavalo). E porque ele se tornou apto para o sacrifício, portanto, o cavalo do sacrifício veio a ser conhecido como Asvamedha. Quem conhece isto assim, certamente conhece o cavalo do sacrifício. (Imaginando-se como o cavalo e) deixando-o permanecer livre, ele refletido (nele). Depois de um ano ele sacrifica a si mesmo, e despacha os (outros) animais para os deuses. Portanto (os sacerdotes neste dia) sacrificam a Prajapati o santificado (cavalo) que é dedicado a todos os deuses. Quem brilha no mais distante é o cavalo do sacrifício; o seu corpo é o ano. Este fogo é Arka; seus membros são estes mundos. Assim, estes dois (fogo e sol) são Arka e o cavalo do sacrifício. Estes dois

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novamente se tornam o mesmo deus, a Morte. Ele (que conhece isto) conquista a morte, a morte não pode ultrapassá-lo, ele se torna seu eu, e ele se torna um com todas essas divindades.

CAPÍTULO III

1: Há duas classes de filhos de Prajapati, os Deuses e os Asuras. Naturalmente, os Deuses eram poucos e, os Asuras, eram em maior número. Eles competiram entre si pelo domínio destes mundos. Os Deuses disseram, “Agora, deixe-nos superar os Asuras no sacrifício através de Udgitha.”

2: Eles disseram para o órgão do discurso, “Cante (o Udgitha) para nós.” “Certo”, disse o órgão do discurso, e cantou para eles. O bem comum que vem dos órgãos do discurso, ele garantiu para os deuses ao cantar, enquanto o excelente discurso ele utilizou para si mesmo. Os Asuras sabiam que através desta canção os Deuses poderiam superá-los. Eles atacaram e golpearam-no com maldade. Aquela maldade é a que nós nos deparamos quando falamos coisas impróprias.

3: Então, eles disseram para o nariz, “Cante (o Udgitha) para nós.” “Correto”, disse o nariz, e cantou para eles. O bem comum que vem do nariz, ele garantiu para os deuses ao cantar, enquanto o excelente cheiro ele utilizou para si mesmo. Os Asuras sabiam que através desta canção os Deuses poderiam superá-los. Eles atacaram e golpearam-no com maldade. Aquela maldade é a que nós nos deparamos quando cheiramos coisas impróprias.

4: Então, eles disseram para o olho, “Cante (o Udgitha) para nós.” “Correto”, disse o olho, e cantou para eles. O bem comum que vem do olho, ele garantiu para os deuses ao cantar, enquanto a excelente visão ele utilizou para si mesmo. Os Asuras sabiam que através desta canção os Deuses poderiam superá-los. Eles atacaram e golpearam-no com maldade. Aquela maldade é a que nós nos deparamos quando olhamos coisas impróprias.

5: Então, eles disseram para o ouvido, “Cante (o Udgitha) para nós.” “Correto”, disse o nariz, e cantou para eles. O bem comum que vem do ouvido, ele garantiu para os deuses ao cantar, enquanto o excelente ouvir ele utilizou para si mesmo. Os Asuras sabiam que através desta canção os Deuses poderiam superá-los. Eles atacaram e golpearam-no com maldade. Aquela maldade é a que nós nos deparamos quando ouvimos coisas impróprias.

6: Então, eles disseram para a mente, “Cante (o Udgitha) para nós.” “Correto”, disse a mente, e cantou para eles. O bem comum que vem da mente, ele garantiu para os deuses ao cantar, enquanto o excelente pensamento ele utilizou para si mesmo. Os Asuras sabiam que através desta canção os Deuses poderiam superá-los. Eles atacaram e golpearam-no com maldade. Aquela maldade é a que nós nos deparamos quando pensamos coisas impróprias. Da mesma forma eles também tocaram estas (outras) divindades com maldade – atingindo-as com maldade. 7: Então, eles disseram para a força vital, “Cante (o Udgitha) para nós.” “Correto”, disse a força vital, e cantou para eles. Os Asuras sabiam que através desta canção os Deuses poderiam superá-los. Eles atacaram e golpearam-no com maldade.

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8: Eles disseram, “Onde estava aquele que, desse modo, restaurou-nos (a nossa divindade)? (e descoberto): “Aqui ele está dentro da boca.” A força vital é chamada Ayasya Angirasa, por isto é a essência dos membros (do corpo).

9: Esta deidade é chamada Dur, porque a morte está longe dela. A morte está longe de quem conhece isto.

10: Esta divindade levou a morte, a maldade destes deuses, e carregou-a para onde estes quadrantes terminam. Lá ele deixou suas maldades. Portanto, não se deve se aproximar de uma pessoa (desta região), nem ir a esta região além da fronteira, para evitar que o mal o absorva, a morte.

11: Esta divindade, após afastar a morte, a maldade desses deuses, em seguida levou-a para além da morte.

12: Ele transportou o órgão do discurso, o mais importante, em primeiro lugar. Quando o órgão do sentido se livrou da morte, ele tornou-se fogo. Aquele fogo, tendo transcendido a morte, brilhou para além de seu alcance.

13: Em seguida, ele transportou o nariz. Quando ele se livrou da morte, ele tornou-se ar. Aquele ar, tendo transcendido a morte, soprou para além do tornou-seu alcance. 14: Em seguida, ele transportou o olho. Quando o olho se livrou da morte, ele tornou-se sol. Aquele sol, tendo transcendido a morte, brilhou para além do seu alcance.

15: Em seguida, ele transportou o ouvido. Quando o ouvido se livrou da morte, ele tornou-se os quadrantes. Aqueles quadrantes, tendo transcendido a morte, permaneceram para além do seu alcance.

16: Em seguida, ele transportou a mente. Quando a mente se livrou da morte, ela tornou-se lua. Aquela lua, tendo transcendido a morte, brilhou para além do seu alcance. Então, esta divindade carrega, quem assim conhece, além da morte. 17: Em seguida, ele fixa os alimentos comestíveis para si mesmo pela canção, pois seja qual for o alimento ingerido, ele é comido sozinho pela força vital, e repousa nele.

18. Os Deuses disseram, “Seja qual for o alimento que exista, é exatamente muito, e você tem garantido ele para si mesmo pela canção. Agora, deixe-nos ter um pouco desta comida.” “Em seguida, sente diante de mim”, (diz a força vital). “Correto”, (dizem os Deuses e) sentando-se em torno dele. Assim, qualquer comida se comida através da força vital satisfaz estes. Então, faça seus parentes sentarem-se de frente para ele, daquele que conhece isto, e ele sentarem-se torna sentarem-seu apoio, o maior entre eles, e seu líder, um bom comedor de alimentos e o governante deles. Aquele entre seus parentes, que desejar para rival um homem de tal conhecimento, é impotente para o apoio de seus dependentes. Mas, aquele que o segue, ou deseja manter-se dependente dele, é unicamente capaz de apoiá-los.

19: Ele é chamado Ayasya Angirasa, pois é a essência dos membros (do corpo). A força vital é, de fato, a essência dos seus membros. Claro que é sua essência. (Por exemplo), seja qual for o membro, a força vital parte exatamente lá da cernelha. 20: Isso por si só é também Brihaspati (Senhor do Rik). O discurso é, de fato, Brihati (Rik), e isto é o seu senhor. portanto, isto também é Brihaspati.

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21: Isso por si só é também Brahmanaspati (Senhor dos Yajus). O discurso é, de fato, Brahman (Yajus), e isto é o seu senhor. portanto, isto também é Brahmanaspati.

22: Isso por si só é também Saman. O discurso é, de fato, Sa, e isto é Ama. Por causa deste As (discurso) e de Ama (força vital), portanto, Saman é assim chamado. Ou, porque é igual a uma formiga branca, igual a um mosquito, igual a um elefante, igual a estes três mundos, igual a este universo, portanto, isto também é Saman. Quem conhece este Saman (força vital) atinge, assim, a união com ele, ou vive no mesmo mundo que ele.

23: Isto, de fato, é também Udgitha, a força vital é, de fato, Ut, pois tudo isto é mantido no ar pela força vital, e o discurso sozinho é Githa. Isto é Udgitha, porque ele é Ut e Githa.

24: Em relação a isto (existe) também (uma história): Brahmadatta, o bisneto de Cikitana, enquanto bebia o Soma, disse, “Deixe este Soma cortar minha cabeça se eu disser que Ayasya Angirasa cantava o Udgitha através de qualquer outro que esta (força vital e discurso).” Na verdade, ele cantava através do discurso e da força vital.

25: Quem conhece a riqueza deste Saman (força vital) alcança a riqueza. O som é, de fato, esta riqueza. Por tanto, quem vai para oficiar como um sacerdote, deve desejar ter um rico timbre em sua voz, e deve fazer seus deveres sacerdotais por meio daquela voz, com um fino timbre. Portanto, em um sacrifício, as pessoas anseiam ver um sacerdote com uma boa voz, como quem tem riqueza. Quem conhece a riqueza do Saman atinge a riqueza.

26: Quem conhece o ouro deste Saman (força vital), obtém ouro. O timbre é, na verdade, este ouro. Quem conhece o ouro de Saman, assim obtém ouro.

27: Quem conhece o suporte deste Saman (força vital), obtém um lugar de descanso. Discurso (certas partes do corpo) é, na verdade, o seu suporte. Para descansar no discurso, a força vital é assim cantada. Alguns dizem, descansando sobre o alimento (corpo).

28: Agora, pois, a repetição edificante (Adhyaroha), somente dos hinos chamados Pavamanas. O sacerdote chamado Prastotir, na verdade, recita o Saman. Enquanto ele recita estes Mantras são para serem repetidos: Do mal me leva ao bem; da escuridão leva-me à luz. Da morte leva-me à imortalidade. Quando o Mantra diz, “Do mal me leva ao bem”, “mal” significa a morte, e “bem”, imortalidade; por isso ele diz, “Da morte me leva à imortalidade, ou seja, faz-me imortal.” Quando ele diz, “Da escuridão me leva à luz”, “escuridão” significa morte, e “luz”, imortalidade; por isso ele diz, “Da morte me leva à imortalidade, ou me faz imortal.” No ditado, “Da morte me leva à imortalidade”, o sentido não parece estar oculto. Então, através dos hinos restantes (o cantor) deve garantir alimentos para si mesmo pela canção. Portanto, enquanto eles estão sendo cantados, o sacrificador deve pedir uma benção – qualquer coisa que ele deseja. Qualquer que seja os objetivos que este cantor possua, de tais conhecimentos desejados, quer para si mesmo ou para o sacrificador, ele protege-os ao cantar. Esta (meditação) certamente ganha o mundo (Hiranyagarbha). Quem conhece o Saman (força vital) como tal, não tem de rezar para que ele não seja impróprio para o mundo.

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1: No início, este (Universo) era somente o eu (Viraj) de uma forma humana. Ele refletia mas não encontrava nada além do que a si mesmo. Primeiramente ele proferiu, “Eu sou ele.” Portanto, ele foi chamado Aham (Eu). Assim, por estes dias, quando uma pessoa é abordada, ele primeiro diz, “Ele sou eu”, e, em seguida, diz o outro nome que ele possa ter. Porque ele foi o primeiro e, antes dele, tudo (bandos de aspirantes) queimavam todos os males, portanto, ele é chamado Purusha. Quem sabe isto, de fato, queima quem quer ser (Viraj) antes dele.

2: Eles estava com medo. Portanto, as pessoas (ainda) têm medo de ficar sozinhas. Ele pensou, “Se não há nada elem de mim, por que estou com medo?” Desde então seu medo se foi, pois, o que havia para temer? Trata-se de uma segunda entidade que o medo vem.

3: Ele não era de todo feliz. Portanto, as pessoas (ainda) não estão felizes quando estão sozinhas. Ele desejou um companheiro. Ele se tornou tão grande como o homem e a mulher se abraçando um ao outro. Ele partiu este próprio corpo em dois. Disto, surgiu o marido e a esposa. Portanto, disse Yajnavalkya, este (corpo) é uma metade de um, como uma das duas metades de uma ervilha. Portanto, este espaço é, de fato, preenchido pela esposa. Ele estava unido com ela. Desde que os homens nasceram.

4: Ela pensou, “Como posse ser ele unido comigo depois de produzir-me de mim mesma? Bem, deixe-me esconder-me.” Ela se tornou uma vaca, o outro tornou-se um touro e se uniu a ela; desde que as vacas eram nascidas. Ela tornou-se uma égua, ele um garanhão; ela tornou-se uma mula, ele um asno e ele se uniu com ela; desde que os animais são nascidos. Ela se tornou uma cabra, ele um cabrito; ela se tornou uma ovelha, ele um carneiro; desde que os carneiros e as ovelhas eram nascidos. Assim ele projetou cada coisa existente em pares, até as formigas. 5: Ele sabia que, “Eu realmente sou a criação, pois Eu projeto tudo isto.” Portanto, Ele foi chamado Criação. Quem conhece isto como de fato, torna-se (um criador) nesta criação de Viraj.

6: Em seguida, ele friccionou para frente e para trás assim, e produziu fogo de sua fonte, da boca e das mãos. Por conseguinte, esses dois são sem cabelo no interior. Quando eles falam de deuses particulares, dizem, “Sacrifício para ele”, “sacrifício para outro”, (eles estão errados, pois), estes são todos projeções Dele, pois Ele é todos os deuses. Ora, tudo que é líquido, Ele produziu a partir da semente. Isso é o Soma. Este Universo é, de fato, enorme – o comedor de alimentos e o alimento. Soma é alimento; e o fogo, o devorador do alimento. Esta é a super-criação de Viraj, no qual ele projetou os deuses, que são mesmo superiores à dele. Porque Ele, apesar de ser mortal em si mesmo, projetou os imortais; portanto, esta é a super criação. Quem conhece isto como tal, torna-se (um criador) nesta super criação de Viraj.

7: Este (universo) foi, então, indiferenciado. Foi diferenciado somente em nome e forma – foi chamado tal e tal e foi, de tal e tal forma. Assim, por este dia, é diferenciado somente em nome e em forma – é chamado tal e tal, e é de tal e tal forma. Este Eu entrou nestes corpos até a ponta das unhas – como uma navalha pode ser colocada neste caso, ou como fogo, o qual sustenta o mundo, pode estar nesta fonte. As pessoas não podem vê-lO, pois (a visão em Seus aspectos) é incompleta. Quando Ele cumpre a função de viver, Ele é chamado força vital; quando Ele fala, o órgão do discurso; quando Ele vê, o olho; quando Ele ouve, o ouvido; e, quando Ele pensa, a mente. Estes são meramente Seus nomes de acordo com suas funções. Quem meditar sobre cada um deste conjunto de Seus aspectos, não pode conhecer, pois ele está incompleto, (um ser dividido) desta totalidade, por possuir uma característica singular. O Eu é o único para ser

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meditado, pois todos estes estão unificados Nele. De todos estes, este Eu deve ser realizado, pois quem conhece todos estes através Dele, assim pode obter (como um animal), através de suas pegadas. Quem O conhece como tal, obtém nome e associação (com seus parentes).

8: Este Eu é mais querido do que um filho, mais querido do que a riqueza, mais querido do que tudo, e é mais profundo. Se uma pessoa (segurando o Eu como tão caro) dizer para alguém chamar qualquer coisa de mais querido do que o Eu, “(O que você espera), o querido morrerá” – ele é certamente competente (para dizer assim) – irá, de fato, tornar-se verdade. Deve-se meditar no Eu unicamente como querido. Quem meditar no Eu unicamente como querido, o querido não será mortal. 9: Eles dizem: Os homens pensam, “Através do conhecimento de Brahman, deve tornar-se tudo.” Bem, o que é esse Brahma conhecido pelo que Ele se torna tudo? 10: Este (eu) que, de fato, é Brahman no princípio. Ele conhecia-Se somente como “Eu sou Brahman.” Portanto, Ele tornou-se tudo. E, quem quer que, dentre os deuses, soube, também O conheceu e tornou-se Aquele; e o mesmo com os sábios e os homens. O sábio Vamadeva, enquanto percebia isto (Eu) como Aquele, conheceu, “Eu fui Manu, e o Sol.” E por este dia, quem quer que O conheça como da mesma forma, “Eu sou Brahman”, torna-se todo este (universo). Mesmo os deuses não podem prevalecer contra ele, pois ele se tornar seu Eu. Enquanto quem adora outro deus pensando, “Ele é um, e eu sou outro”, não conhece. Ele é como um animal para os deuses. Como muitos animais servem a um homem, assim cada homem serve aos deuses. Mesmo se um animal é tirado, ele causa angustia, que deve dizer de muitos animais? Portanto, não é desejado por eles que os homens devam saber disto.

11: No princípio disto (o Kshatriya e outras castas), foram, de fato, Brahman, um somente. Sendo um, ele não floresceu. Ele especialmente projetou uma excelente forma, o Kshatriya – aquela que são os Kshatriyas entre os deuses: Indra, Varuna, a Lua, Rudra, Parjanya, Yama, a Morte e Isana. Portanto, não existia nada mais elevado do que Kshatriya. Conseqüentemente, os cultos Brahmana, de Kshatriya, uma posição inferior no sacrifício de Rajasuya. Ele comunica glória para o Kshatriya. O Brahmana é a fonte de Kshatriya. Portanto, embora o rei atinja a supremacia (no sacrifício), ao final dele), recorre a Brahmana, sua fonte. Quem desconsidera o Brahmana, ofende sua própria fonte. Ele se torna mais perverso, como alguém pela desconsideração superior de cada um.

12: No entanto, ele não floresce. Ele projetou o Vaisya – aquelas espécies de deuses que são designados em grupos: os Vasus, Rudras, Adityas, Visvadevas e Maruts.

13: Ele ainda não floresce. Ele projetou a casta de Sudra – Pusan. Esta (terra) é Pusan. Pois isto alimenta tudo que existe.

14: No entanto, ele não floresce. Ele, especialmente, projetou aquela forma excelente, retidão (Dharma). Esta justiça é a controladora de Kshatriya. Portanto, não existe nada mais elevado do que isso. (Assim), mesmo a esperança de um homem fraco (para vencer) um homem mais forte através da justiça, como (alguém sustentando) com o rei. Essa justiça, como (alguém sustentando) com o rei. Esta justiça é, verdadeiramente, a verdade. Portanto, eles dizem a respeito da pessoa que fala da verdade, “Ele fala da justiça”, ou, a respeito de uma pessoa falando da justiça, “Ele fala da verdade”, para ambos, isto é senão a justiça.

15: (Assim) estas (quatro castas foram projetadas) – o Brahmana, o Kshatriya, o Vaisya e o Sudra. Ele torna-se um Brahmana entre os deuses como antes, e entre

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os homens como o Brahmana. (Ele torna-se) um Kshatriya através do (divino) Kshatriyas, um Vaisya através do (divino) Vaisyas, e um Sudra através do (divino) Sudra. Portanto, as pessoas desejam atingir os resultados de seus rituais entre os deuses, através do fogo, e entre os homens como o Brahmana. Para Brahman foi nestas duas formas. Se, contudo, qualquer pessoa afasta desse mundo sem realizar seu próprio mundo (o Eu), ele, sendo desconhecido, não o protege – assim como os Vedas não estudados, ou qualquer outro trabalho não realizado (não faz). Mesmo se um homem que não O conhece, como tal, realiza um grande ato meritório no mundo, aqueles seus atos são, certamente, esgotados no final. Deve-se meditar somente no mundo do Eu. Quem medita somente no mundo chamado de Eu nunca tem seu trabalho esgotado. Deste verdadeiro Eu ele projeta o que quer que ele queira.

16: Agora, este eu (do homem ignorante), é um objeto de prazer para todos os seres. Quando ele faz oblações no fogo e realiza sacrifícios é como torna tal qual um objeto para os deuses. Quando ele estuda os Vedas é como ele se torna um objeto de prazer para os Rishis (sábios). Quando ele faz oferendas para os Manes e deseja filhos é como ele se torna tal como um objeto para os Manes. Quando ele doa abrigos para os homens, como bem, como comida, é como ele se torna um objeto para o prazer dos homens. Quando ele doa forragem e água para os animais, é como ele se torna tal qual um objeto para eles. E quando os animais e pássaros, e até mesmo as formigas, comem em sua casa, é como ele se torna um objeto de prazer para estes. Assim como alguém deseja segurança para se corpo, assim todos os seres desejam segurança para ele que conhece isso como tal. Isto, de fato, tem sido conhecido e discutido.

17: Este (agregado de objetos desejáveis) são senão o eu no princípio – a única entidade. Ele desejou, “Deixe-me ter uma esposa, assim que eu nascer (como a criança). E deixe-me ter riqueza, assim que eu realizar os ritos.” Isto, de fato, é a (nível de desejo). Mesmo que se pretenda, não se pode obter mais do que isto. Portanto, por este dia, um homem tendo um simples desejo, “Deixe-me ter uma esposa, assim que eu nascer. E deixe-me ter riqueza, assim que eu realizar os ritos.” Até que ele obtenha cada um destes, ele considera a si mesmo incompleto.sua integralidade também (vem disto): A mente é seu eu, o discurso é sua esposa, a força vital é seu filho, o olho é sua riqueza humana, pois ele obtém através do olho, do ouvido, sua divina riqueza, pois ele ouve através do ouvido, e o corpo é seu (instrumento do) rito, pois ele realiza ritos através do corpo. (Assim), esse sacrifício tem cinco elementos – os animais têm cinco elementos, os homens têm cinco elementos, e tudo isto que existe tem cinco elementos. Quem conhece isto como tal, atinge tudo isto.

CAPÍTULO V

1: De tal modo o pai produziu sete tipos de comida através da meditação e dos ritos (Eu devo divulgar). Uma delas é comum a todos os comedores. O segundo ele imputou aos deuses. O terceiro ele designou a si mesmo. E um ele deu aos animais. Nela repousa tudo – o que vive e o que não vive. Por que eles não se esgotam apesar deles sempre estarem sendo comidos? Quem conhece esta causa, de sua permanência, como comida com Pratika (preeminência). Ele atinge (identidade com) os deuses, e vive no néctar. Estes são os versos.

2: “De tal modo o pai produziu sete tipos de comida, através da meditação e dos ritos”, significa que o pai, de fato, produzi-as através da meditação e dos ritos. “Uma delas é comum a todos os comedores”, significa que esta comida que é

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comida é a comida comum de todos os comedores. Quem adora (monopoliza) esta comida nunca está livre do mal, pois isto é comida comum. “O segundo ele imputou aos deuses”, significa fazendo oblações no fogo, e oferecendo presentes variados aos deuses. Portanto, as pessoas realizam ambos estes. Alguns, contudo, dizem, aqueles dois são sacrifícios para a lua nova e cheia. Portanto, não deve se ocupar com sacrifícios para fins materiais. “Ele deu aos animais” – é seu leite. Pois os homens e os animais primeiramente vivem com leite somente. Por isso, eles primeiro fazem um bebê recém nascido lamber manteiga clarificada, ou o amamentam. E eles falam de um bezerro recém-nascido como aquele que ainda não comeu grama. “Nele repousa tudo – o que vive e o que não vive”, significa que no leite, de fato, repousa isto que vive e o que não vive. Diz-se que, fazendo oferendas de leite no fogo, por um ano, conquista-se a morte. Não se deve pensar assim. Quem conhece, como acima, conquista mais longe a morte no mesmo dia em que ele faz o oferecimento, pois ele oferece toda comida comestível aos deuses. “Por que eles não se esgotam apesar deles sempre estarem sendo comidos?” – significa que o ser (comedor) é, de fato, a causa dessa permanência, pois produz esta comida repetidas vezes. “Quem conhece esta causa, de sua permanência”, significa que o ser (comedor) é, de fato, a causa dessa permanência, pois ele produz alimento através de sua meditação, no momento, e os ritos. Se ele não faz isto, a comida se esgotaria. “Ele come comida com Pratika”; “Pratika” significa pré-eminência; Deste, o significado é pré-eminência. “Ele alcança os deuses e vive no néctar”, é um louvor.

3: “Três ele projetou para si mesmo”, significa: a mente, o órgão do discurso e a força vital; estes ele projetou para si mesmo. (Eles dizem), “Eu estava distraído mentalmente, Eu não o vejo”, “Eu estava distraído mentalmente, Eu não o ouço.” Ele está através da mente de quem não vê e não ouve. Desejos, resoluções, dúvidas, fé, falta de fé, firmeza, vacilação, vergonha, medo e inteligência – todas estas são, senão, a mente. Mesmo se alguém é tocado por trás, sabe-se através da mente; por isso (a mente existe). E qualquer espécie de som é, senão, o órgão do discurso, pois ele serve para determinar uma coisa, mas não pode por si mesmo ser revelado. Prana, apana, vyana, udana, samana e Ana – todos estes são, senão, força vital. Este corpo está identifica com estes – com o órgão do discurso, a mente e a força vital.

4: Estes são os três mundos. O órgão do discurso é este mundo (a terra), a mente é o céu, e a força vital é aquele mundo (paraíso).

5: Estes são os três Vedas. O órgão do discurso é o Rig-Veda, a mente é o Yajur-Veda, e a força vital é o Sama-Veda.

6: Estes são os deuses, o Manes e os homens. O órgão do discurso é os deuses, a mente o Manes, e a força vital, os homens

7: Estes são o pai, a mãe e o filho. A mente é o pai, o órgão do discurso é a mãe, e a força vital é o filho.

8: Estes são o que é conhecido, o que é desejável conhecer, e o que é desconhecido. Qualquer que seja o conhecimento, ele é a forma do órgão do discurso, pois ele é o conhecedor. O órgão do discurso o protege (quem o conhece) por tornar-se aquele (o qual é conhecido)

9: Seja o que for desejável conhecer, é uma forma da mente, pois a mente é que é desejosa do saber. A mente protege-o (quem conhece isto) ao tornar-se o que (o que é desejável saber).

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10: Tudo o que é desconhecido, é uma forma da força vital, pois a força vital é que é desconhecida. A força vital protege-o (quem conhece isto) ao tornar-se o que (o que é desconhecido).

11: A terra é o corpo daquele órgão do discurso, e este fogo é o seu órgão luminoso. E na medida em que o órgão do discurso se estende, na medida em que a terra se estende e assim faz este fogo.

12: O Céu é o corpo desta mente, e aquele sol é seu órgão luminoso. E na medida em que a mente se estende, na medida em que o céu se estende, e assim faz aquele sol. Os dois se uniram daquela força vital emanada. Ele é o Supremo Senhor. Ele é sem um rival. Um segundo ser é, de fato, um rival. Quem O conhece como tal, não tem nenhum rival.

13: A água é o corpo desta força vital, e aquela lua é o seu órgão luminoso. E na medida em que a força vital se estende, na medida em que a água se estende, assim faz aquela lua. Estes são todos iguais, e todos infinitos. Quem meditar sobre estes como finito, ganha um mundo finito; mas quem meditar sobre estes como infinito, ganha um mundo infinito.

14: Este Prajapati (Hiranyagarbha) tem dezesseis dígitos, e é representado pelo ano. As noites (e dias) são seus quinze dígitos, e o constante é seu décimo sexto dígito. Ele (como a lua) é preenchido, bem como desperdiçado pelas noites (e dias). Através desses dezesseis dígitos ele permeia todos os seres viventes na noite de lua nova, subindo na manhã seguinte. Portanto, nesta noite não se deve tirar a vida de seres vivos, nem mesmo a de um camaleão, em adoração a esta deidade sozinha.

15: Aquele Prajapati que tem dezesseis dígitos, e que é representado pelo ano, é, de fato, este homem que conhece como acima. Constitui a sua riqueza quinze dígitos, e o corpo é seu décimo sexto dígito. Ele está preenchido, bem como pela riqueza desperdiçada. Este corpo, suporte para uma nave, e a riqueza é a pina. Portanto, se um homem perde tudo, mas ele mesmo vive, as pessoas dizem que ele só tem perdido seu equipamento.

16: Existe, de fato, três mundos, o mundo dos homens, do mundo dos Manes, e o mundo dos deuses. Este mundo dos homens é para ser ganho através do filho sozinho, e não por outro rito; o mundo dos Manes, através de ritos; e o mundo dos deuses através da meditação. O mundo dos deus é o melhor dos mundos. Portanto, louvem a meditação.

17: Agora, pois, os que confiam: Quando um homem pensa que vai morrer ele diz para seu filho, “Você é Brahman, você é o sacrifício, e você é o mundo.” O filho responde, “Eu sou Brahman, Eu sou o sacrifício, e eu sou o mundo.” (O pai pensa “Seja o que tenha estudado, tudo está unificado na palavra „Brahman‟. Qualquer que seja o sacrifício, tudo está unificado na palavra „sacrifício‟. E seja quais forem os mundos existentes, tudo está unificado na palavra „mundo‟. Tudo isto (os deveres de um chefe de família) é, de fato, muito presente. Ele, sendo tudo isto, vai me proteger (os laços de) deste mundo.” Portanto, eles falam de um filho educado como sendo propício para o mundo. Assim (o pai) ensina seu filho. Quando um pai, que conhece como acima, parte deste mundo, ele penetra seu filho junto com o órgão do discurso, a mente e a força vital. Nada deve ser deixado por fazer, por ele, através de qualquer deslize o filho desobriga-o de tudo aquilo. Portanto, ele é chamado um filho. O pai vive neste mundo através do filho. Divino e imortal discurso, mente e força vital penetram nele.

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18: O divino órgão do discurso da terra e do fogo penetra nele. Este é o divino órgão do discurso, através do qual tudo o que ele diz é cumprido.

19: A divina mente do céu, e o sol penetram nele. Esta é a divina mente através da qual ele se torna feliz e nunca chora.

20: A divina força vital da água, e a lua, penetram nele. Aquela é a força vital que, quando ele se move ou não se move, não sente dor nem injúria. Quem sabe, como acima, torna-se o eu de todos os seres. Assim como esta divindade (Hiranyagarbha), assim é ele. Assim como todos os seres cuidam desta divindade, assim eles cuidam dele. Seja como for que estes seres possam se afligir, aquela aflição deles está ligada com eles. Mas o mérito somente vai para ele. Nenhum demérito nunca vai aos deuses.

21: Agora, uma reflexão sobre o voto: Prajapati projetou os órgãos. Aqueles, nos seres projetados, brigou com os outros. O órgão do discurso fez um voto, “Vou continuar falando.” O olhos: “Eu irei ver.” O ouvido: “Eu irei ouvir.” E assim fizeram os outros órgãos de acordo com suas funções. A Morte os capturou na forma de cansaço – ela ultrapassou o, e tendo os ultrapassado, controlou-os. Portanto, o órgão do discurso, invariavelmente, cansa-se, e assim faz o olho e o ouvido. Mas a morte não ultrapassou esta força vital no corpo. Os órgãos resolveram conhecê-la. “Esta é a maior entre nós que, quando se move, ou não se move, não sente dor nem é injuriado. Bem, deixe-nos todos ser desta forma.” Todos eles assumiram esta forma. Portanto, eles foram chamados por este nome de „Prana‟. Aquela família, na qual um homem é nascido, que conhece como acima, é, de fato, seu nome. E quem concorre com aquele que sabe, como acima, murcha e, após murchado, morre no final. Isto é com referencia ao corpo.

22: Agora, com referencia aos deuses: o fogo fez um voto, “Eu irei arder.” O sol: “Eu irei aquecer.” A lua: “Eu irei brilhar.” E assim fizeram os outros deuses, de acordo com suas funções. Enquanto é a força vital no corpo, entre esses órgãos, assim é Vayu (ar) entre estes deuses. Os outros deuses afundam, mas o ar não. O ar é a deidade que nunca se põem.

23: Agora, existe este verso, “Os deuses observaram o voto do qual o sol nasce e, no qual, se põem. Ele é (seguido) para hoje, e será (seguido) para amanhã.” O sol, de fato, eleva-se da força vital, e também se põem nela. O que esses (deuses) observaram, em seguida, eles observaram neste dia. Portanto, um homem deve cumprir um voto simples – fazer as funções do prana e do apana (respiração e excreção), para que o mal da morte (fadiga) não deva alcançá-lo. e se ele observar isto, ele deve procurar terminar isto. Através disto ele atinge a identidade com esta divindade, ou vive no mesmo mundo com ela.

CAPÍTULO VI

1: Este (universo), de fato, consiste de três coisas: nome, forma e ação. Destes nomes, o discurso (sons em geral) é o Uktha (fonte), pois todos os nomes nascem dele. Ele é a seu Saman (característica comum), pois é comum a todos os nomes. Ele é o seu Brahman (eu), pois ele sustenta todos os nomes.

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2: Agora, as formas do olho (qualquer coisa visível), é Uktha (fonte), pois todas as formas nascem dele. Ele é seu Saman (característica comum), pois é comum em todas as formas. Ele é seu Brahman (eu), pois ele sustenta todas as formas.

3: E das ações do corpo (atividade) é o Uktha (fonte), pois todas as ações nascem dele. Ele é seu Saman (característica comum), pois é comum a todas as ações. Ele é seu Brahman (eu), pois ele sustenta todas as ações. Este três juntos são um – este corpo, e o corpo, embora um, é estes três. Esta entidade imortal é coberta pela verdade (os cinco elementos): A força vital é a entidade imortal, e o nome, e a forma, e a verdade; (assim), esta força vital é coberta por eles.

PARTE DOIS

CAPÍTULO I

1: Om. Existiu um homem da família Garga, chamado Proud Balaki, que foi um orador. Ele disse a Ajatasatru, o rei dos Benares, “Eu falarei a você sobre Brahman.” Ajatasatru disse, “Por esta proposta, dou-lhe mil (vacas).” “As pessoas, de fato, correram dizendo, „Janaka, Janaka‟, (eu também tenho algumas destas qualidades)”

2: Gargya disse, “Aquele ser que está no sol, eu medito como sendo Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale sobre ele. Eu medito sobre ele como todo transcendente, como a cabeça de todos os seres e como resplandecente. Quem meditar nele como tal, torna-se todo transcendente, a cabeça de todos os seres e resplandecente.

3: Gargya disse, “aquele ser que está na lua, eu medito como sendo Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como o grande, vestido de branco, Soma radiante.” Quem meditar nele como tal, terá abundância de Soma em pressionado em seus sacrifícios principais e auxiliares, todos os dias, e sua comida nunca diminuirá.

4: Gargya disse, “Aquele ser que está no relâmpago, eu medito como sendo Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como o Todo poderoso.” Quem medita nele como tal, torna-se todo poderoso, e sua descendência também se torna toda poderosa.

5: Gargya disse, “Este ser que está no éter, eu medito como sendo Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como pleno e imóvel.” Quem medita nele como tal, é preenchido com descendência e gado, e sua descendência nunca será extinta deste mundo.

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6: Gargya disse, “Este ser que está no ar, eu medito como sendo Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como o Senhor, como o Irresistível, e como o braço invicto, e conquistador dos inimigos.” Quem medita nele como tal, sempre se torna vitorioso e invencível, e conquista seus inimigos. 7: Gargya disse, “Este ser que está no fogo, eu medito como sendo Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como tolerante.” Quem medita nele como tal, torna-se tolerante, e sua descendência também se torna tolerante.

8: Gargya disse, “Este ser quem está na água, eu medito como sendo Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como agradável.” Quem medita nele como tal, tem somente coisas agradáveis que vem para ele, não o contrário; também de si nascem filhos que são agradáveis.

9: Gargya disse, “Este ser que está em um espelho, eu medito nele como Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medido nele como reluzente.” Quem medita nele como tal, torna-se reluzente, e sua descendência também se torna reluzente. Ele também suplante todos aqueles com quem esteve em contato.

10: Gargya disse, “Este som que surge por trás de um homem conforme ele anda, eu medito como Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como vida.” Quem medita nele como tal, atinge seu completo propósito da vida neste mundo, e a vida não se afasta dele antes de completar aquele propósito. 11: Gargya disse, “Este ser que está no quadrante, eu medito como Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como segundo e como não separado.” Quem medita nele como tal, obtém companheiros, e seus seguidores nunca se afastam dele.

12: Gargya disse, “Este ser que se identifica com sua própria sombra, eu medito como Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como morte.” Quem medita nele como tal, atinge completamente seu propósito da vida neste mundo, e a morte não o alcança antes dele completar aquele propósito. 13: Gargya disse, “Este ser quem está no eu, eu medito como Brahman.” Ajatasatru disse, “Por favor, não fale dele. Eu medito nele como auto-possuidor.” Quem medita nele como tal, torna-se auto-possuidor, e sua descendência também se torna auto-possuidora. Gargya manteve-se em silêncio.

14: Ajatasatru disse, “Isto é tudo?.” “Isto é tudo.” “Ao conhecer tudo isto, não se pode conhecer (Brahman).” Gargya disse, “Eu aproximo-se de você como um estudante.”

15: Ajatasatru disse, “É contrário ao uso que um Brahmana deve se aproximar de um Kshatriya pensando, „ele me ensinará sobre Brahman‟. Contudo, vou aconselhá-lo.” Tomando Gargya pela mão, levantou-se. Eles vieram para um homem dormindo. (Ajatasatru) dirigindo-lhe estes nomes, “Grande, Vestido de Branco, Radiante, Soma.” O homem não se levantou. (O Rei) empurrou-o com a mão até que ele acordou. Em seguida ele se levantou.

16: Ajatasatru disse, “Quando este ser, pleno de consciência, (identificado com a mente) estava assim dormindo, onde ele estava e o que o fez vir assim?.” Gargya não sabia isto.

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17: Ajatasatru disse, “Quando este ser, pleno de consciência, estava dormindo assim, ele absorvia no momento as funções dos órgãos através de sua própria consciência, e estava no Akasa (Supremo Eu) que está no coração. Quando este ser absorve, então, ele é chamado Svapiti. Quando o nariz é absorvido, o órgão do discurso é absorvido, o olho é absorvido, o nariz é absorvido e a mente é absorvida.”

18: Quando, portanto, permanece no estado de sonho, estas são as suas realizações: ele, em seguida, torna-se um imperador, como se fosse um nobre Brahmana, por assim dizer, ou atinge estados elevados, ou baixos, como se fosse. Como um imperador, tendo seus cidadãos, move-se sobre o que quiser em seu próprio território, assim o faz, assim assumindo os órgãos, move-se sobre o que quiser em seu próprio corpo.

19: Novamente, quando ele torna a adormecer – quando ele não conhece qualquer coisa – ele volta ao longo dos setenta e dois mil nervos chamados Hita, que se estende do coração ao pericárdio (o corpo inteiro), e permanece no corpo. Como um bebê, ou um imperador, ou um nobre Brahmana, vive, tendo atingido o auge da bem-aventurança, assim ele permanece.

20: como uma aranha se move ao longo da teia (que produz), bem como de um pequeno incêndio pequenas faíscas voam em todas as direções, assim de seu Eu emanam todos os órgãos, todos os mundos, todos os deuses e todos os seres. Seu nome secreto (Upanishad) é “a Verdade das Verdades.” A força vital é a verdade, e Ele é a Verdade disso.

CAPÍTULO II

1: Quem conhece o bezerro com sua morada, seu refúgio especial, seu posto e sua corrente, mata seus sete parentes invejosos: a força vital no corpo é, de fato, o bezerro; este corpo é a sua morada, a cabeça é o seu refúgio especial, o vigor é o seu posto, e a comida é a sua corrente.

2: Estes sete deuses que impedem o culto de decair: Através destas linhas rosas no olho, Rudra atende nele; através da água que está no olho, Parjanya; através da pupila, o sol; através da porção escura, o fogo; através da porção branca, Indra; através da pálpebra inferior, a terra atende nele; e através da pálpebra superior, o céu. Quem conhece isto como tal, nunca tem qualquer diminuição de alimento. 3: Quanto a isto, existe o seguinte verso incisivo: “Há uma bacia que tem sua abertura abaixo e a protuberância na parte superior; vários tipos de conhecimento tem sido colocado nela; sete sábios sentam-se ao seu lado, e o órgão do discurso, que tem comunicação com os Vedas, é o oitavo.” A “bacia que tem sua abertura abaixo e a protuberância na parte superior”, é a nossa cabeça, pois ele é abacia que tem a abertura abaixo e a protuberância acima. “Vários tipos de conhecimento tem sido colocado nela”, refere-se aos órgãos; estes, de fato, representam os vários tipos de conhecimento. “Sete sábios sentados ao seu lado”, refere-se aos órgãos; eles, de fato, são os sábios. “O órgão do discurso, que tem comunicação com os Vedas, é o oitavo”, porque o órgão do discurso é o oitavo e se comunica com os Vedas.

4: Aqueles dois (ouvidos) são Gotama e Bharadvaja: um é Gotama, e o outro é Bharadvaja; Estes dois (olhos) são Visvamitra e Jamadagni: um é Visvamitra, e o

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