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Guia de Boas Práticas

Conservação da Biodiversidade

em Propriedades de Café

(2)

O Instituto de Manejo e Certiicação Florestal e Agrícola (Imalora) incentiva e promove mudanças nos setores lorestal e agrícola, visando a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e a promo -ção de benefícios sociais.

Guia de boas práticas - Conservação da biodiversidade em propriedades de café / Christian Bacci Eduardo Trevisan Gonçalves, Flávio Levim Cremonesi e Rodrigo Belmonte Cascales - Piracicaba, SP: Imalora, 2008.

39 p.

ISBN 978-85-98081-23-6

1. Conservação. 2. Brasil - Agricultura. 3. Biodiversidade. 4. Meio ambiente. 5. Café. 6. Cafeicultura. I. Título.

INSTITUTO DE MANEJO E CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E AGRÍCOLA

Ficha Catalográica

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qual -quer forma e/ou quais-quer meios (eletrônicos ou mecânicos, incluindo fotocópia e gravação) ou arquiva -da em qualquer sistema de banco de -dados sem permissão escrita do titular do direito autoral. Estrada Chico Mendes, 185

cx. postal 411 cep. 13426-420 Piracicaba - SP - Brasil Tel/fax. [19] 3414-4015 Fabio Albuquerque Marcelo Paixão Maria Zulmira de Souza Marilena Lazzarini Regina Queiroz Sérgio A. P. Esteves Silvio Gomes de Almeida

Conselho Consultivo:

Adauto Tadeu Basílio Erika Bechara Rubens Mazon

Secretaria Executiva:

Luís Fernando Guedes Pinto Lineu Siqueira Jr.

Comunicação:

(3)

Guia de Boas Práticas

Conservação da Biodiversidade

em Propriedades de Café

(4)

Realização:

IMAFLORA - Instituto de Manejo e Certiicação Florestal e Agrícola Tel / Fax: 55 (19) 3414 4015 imalora@imalora.org

Este documento é uma produção do pro -jeto “Conservação da biodiversidade de café: Transformando práticas produtivas no setor cafeeiro para aumentar a deman -da de café certiicado sustentável”, patro -cinado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Fundo Mundial de Biodiversidade (Global Environment Facility - GEF) e executado pela Rainforest Alliance e membros da Rede de Agricultura Sustentável.

Coordenação geral: Flávio Levim Cremonesi Rodrigo Belmonte Cascales

Revisão técnica:

Ecossistemas Soluções Sustentáveis

Projeto gráico:

Lambari Comunicação 55 (19) 3435 7503 contato@lambaricom.com.br www.lambaricom.com.br

Execução:

Instituto de Manejo e Certiicação Flores -tal e Agrícola – Imalora

Programa de Treinamento e Capacitação

Agradecimentos especiais:

Empreendimentos certiicados: Fazenda Santana e Fazenda Olhos D’agua (Pe -dregulho SP), Sete Cachoeiras Estate Coffee (Três Pontas MG), A.C. Agro Mercantil (Araxá MG), Fazenda Recanto (Machado MG)

Financiamento:

Fundo Mundial da Biodiversidade (GEF) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Edição:Imalora

Como contribuição à nossa preocupação pela conservação, selecionamos para esta publicação papel Couché 120gr. certiicado FSC.

© 2008 IMAFLORA.

Todos os direitos reservados

(5)

Índice

1. Introdução...06

2. Como usar o Guia?...07

3. Primeiro Passo (Visualização da Propriedade Agrícola)...08

3.1. Visualização da Propriedade Agrícola através de um mapa...09

3.2. O que deve estar disponível no mapa...10

3.3. Através do Mapa concluído, o produtor deve poder responder as seguintes perguntas...11

4. Segundo Passo (“Planejamento Mão na Massa”)...12

4.1. Planejando as Ações para a Adequação Ambiental da Propriedade...13

5. Terceiro Passo (“Mão na Massa”)...14

5.1. Áreas de APPs e RLs já Existentes na Propriedade Agrícola...15

5.2. Áreas (APPs e RLs) que precisam ser Relorestadas...17

6. Outras Ações que Auxiliam na Adequação Ambiental da Propriedade Agrícola...20

6.1. Práticas Adequadas...21

6.2. Manejo Adequado do Solo, da Água e do Vento...22

6.3. Utilização e Redução de Agroquímicos...23

6.4. Capacitação e Treinamento (periódico)...24

6.5. Compromisso Empresarial...25

6.6. Monitoramento da Avifauna...26

6.7. Enriquecimento e Monitoramento da Flora...27

7. Exemplos de Práticas adotadas em Propriedades Certiicadas...28

7.1. Identiicação das (APPs), no interior das fazendas de café certiicadas...29

7.2. Exemplo de Relorestamento com Mudas Nativas e Cobertura do Solo...30

7.3. Nascentes d’água protegido em uma área de APP...32

7.4. Área de Pivô Central com as Barreiras de contenção d’água...34

7.5. Pássaros...36

8. Glossário...38

(6)

6 Guia de Boas Práticas

E

ste guia foi criado para de-monstrar, de maneira prática, as ações que podem auxiliar o produtor rural na adequação am-biental de sua fazenda. Além dis-so, busca facilitar o entendimento sobre os principais temas

ambien-tais, incluídos na Norma da Agri -cultura Sustentável (normas para

certiicação Rainforest Alliance) e

na legislação ambiental brasileira. Ele foi elaborado a partir de

visitas em fazendas já certiica -das, nas regiões cafeeiras do sul de Minas, da Alta Mogiana e do

Cerrado, onde o Imalora regis -trou imagens, realizou entrevistas e conheceu as práticas que cada fazenda realizava, adequando-as

às Normas de Certiicação e be

-neiciando os recursos naturais e

as pessoas que ali trabalhavam ou viviam. O guia traz imagens de

fazendas já certiicadas, onde se

podem ver soluções encontradas para a conservação dos recursos naturais existentes na proprieda-de: nascentes, áreas de reserva, solos, destino adequado de resí-duos, entre outros.

Para se realizarem as ativida-des aqui ativida-descritas, recomenda-se,

fortemente, o auxilio proissional de um engenheiro lorestal, agrô -nomo, ambiental, de um biólogo

ou de outro proissional habilita -do. Órgãos de assistência técnica da sua região também podem ser consultados.

Paralelamente a este guia, po-de-se consultar o “Manual Técni-co: Restauração e Monitoramento da Mata Ciliar e Reserva Legal

para Certiicação Agrícola”, onde

está descrito o passo a passo para o desenvolvimento de um projeto de adequação ambiental em uma propriedade rural.

6 Guia de Boas Práticas

(7)

O presente Guia está separado por três partes: as três primeiras

são os “passos” para a adequação

ambiental da propriedade, levan-do em consideração as áreas de Reserva Legal e Preservação Per-manente.

Na segunda parte, na página 20,

estão outras práticas que devem ser implementadas, caso a

proprie-dade pretenda buscar a certiica -ção ou estarem mais adequadas do ponto de vista sócio-ambiental.

E na terceira parte, na página 28, estão alguns exemplos na for-ma de ifor-magens de práticas

adota-das por fazenadota-das já certiicaadota-das.

O primeiro passo é facilitar, através de um mapa ou croqui, a visualização da propriedade: a lo-calização das nascentes de água, dos córregos e dos rios (caso exis-tam), das áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente, além da localização dos cultivos e da infra-estrutura;

O segundo passo é planejar as ações, ou seja, avaliar a existên-cia das áreas de APP e RL e as necessidades de recomposição

(relorestamento);

O terceiro passo é executar as atividades, após a visualização e o planejamento.

(8)

8 Guia de Boas Práticas

Primeiro Passo

(Visualização da Propriedade Agrícola)

Conservaçãoda Biodiversidadena CafeiCultura

(9)

Para facilitar o gerenciamento das atividades a executar e a vi-sualização das áreas a manejar, é necessário possuir um mapa (ou um croqui).

Grupos de produtores fami-liares podem fazer mapas coleti-vos com o apoio da Cooperativa ou de órgãos públicos. Desenhos

e croquis constituem uma opção também, em virtude do custo de produzir-se um mapa.

Para fazer o mapa, você deve consultar uma empresa de

topogra-ia da sua cidade ou região e pedir

que estejam disponíveis para visuali-zação das informações apresentadas nas próximas páginas.

(10)

10 Guia de Boas Práticas

1. Áreas de produção agrícola;

2. Pastagens e outras áreas (áreas desocupadas);

3. Áreas de reserva legal (quando existentes na propriedade);

4. Áreas de preservação perma-nente (APP - vegetação ao redor de rios e nascentes de água). Esta área é geralmente de 30 metros as onde existe vegetação natural e das áreas com necessidade de

relorestamento ou de interven -ção. Priorize as áreas próximas a cursos d´água;

6. Atualização do mapa antigo, caso já haja um, especialmente em caso de mudanças no uso das áreas.

O que deve estar disponível no mapa

(11)

1.Tenho área suiciente de Reser -va Legal ?

Se não, quanta área ainda falta para completar o exigido pela lei? Se sim, a área possui vegetação nativa?

2. As áreas de APP da minha

pro-priedade estão plenamente ocupa-das com vegetação natural?

Preci-so relorestar ou substituir o café

ou a outra cultura lá existente por vegetação natural?

Essas questões vão ajudar na próxima etapa, que é o planeja-mento das ações.

Através do Mapa concluído, o produtor deve poder

responder as seguintes perguntas

(12)

Guia de Boas Práticas

12

Segundo Passo

(“Planejamento Mão na Massa”)

(13)

Após produzir-se o mapa que representa o uso do solo da pro-priedade agrícola, deve-se proce-der ao planejamento para a ade-quação da propriedade, o qual pode ser dividido em três ações:

• Ações nas Áreas de Preservação

Permanente e nas Reservas Le-gais já existentes;

• Ações nas Áreas de Preservação

Permanente e nas Reservas Legais

que precisam ser relorestadas; • Outras ações que auxiliam na

adequação ambiental da proprie-dade, como monitoramento de animais, uso da água, manejo de resíduos, manejo de solos, contro-le de agroquímicos e treinamento e capacitação.

Planejando as Ações para a Adequação

Ambiental da Propriedade

1. Produzir um diagnóstico das

áreas de APP já existentes e

veri-icar o que é necessário fazer para

garantir a conservação delas;

2. Planejar quais áreas

necessi-tam ser relorestadas, tendo em

vista que as áreas de APP devem

ser priorizadas, já que possuem um impacto direto no entorno de nascentes e das beiradas de rios e

córregos. Nas próximas páginas

deste guia, encontram-se algu-mas imagens e o direcionamento sobre estes dois assuntos.

(14)

Guia de Boas Práticas

14

Terceiro Passo

(“Mão na Massa”)

(15)

Conforme o planejamento no

“Segundo Passo”, iniciaremos a “mão na massa”. As áreas de pre -servação permanente e de Reserva Legal, caso já existam e estejam em bom estado, devem ser

identi-icadas e protegidas por:

• Aceiros: nas regiões do cerrado mineiro, é fundamental seu bom uso e, principalmente, sua

manu-tenção. Num clima seco (no in -verno), com altitudes elevadas e ventos constantes na vegetação, rapidamente uma pequena fagulha, como, por exemplo, uma bituca de cigarro, pode causar queimadas;

• Cercas: todas as áreas destina-das ao gado (pastagens e descan-so) devem ser cercadas, para evi-tar que o gado transite nas áreas protegidas. O acesso à água, pre-ferencialmente, deve ser realiza-do em beberealiza-douros distantes realiza-dos

cursos d’água, evitando o pisoteio

em APP;

• Placas de identiicação: as in-formações contidas nas placas devem ser claras. As tradicionais placas (somente com letras) po-dem ser incrementadas com de-senhos. Devem chamar a atenção quanto a sua função. Alternativas também podem ser observadas: mourões pintados, cercas em pas-sagens, dentre outros exemplos;

• Monitoramento contra ca -çadores: tem a função de tentar proteger a integridade física, es-pecialmente da avifauna, que ga-rante boa parte do transporte das sementes que contribuem na

com-posição lorística das APPs e das RLs. Informar as autoridades am -bientais públicas é fundamental para que se apliquem as medidas legais cabíveis.

Relorestamento da RL, com espécies nativas, e placa de identiicação ao público em geral.

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Guia de Boas Práticas

16

(17)

São feitos com o plantio de mudas em linha, com um nú-mero controlado de espécies ar-bóreas e o manejo do mato nas entrelinhas das árvores, além da adubação.

• Ponto negativo: o número li-mitado de espécies e o número de intervenções deixam a desejar na recuperação da

biodiversida-de. Inexistem arbustos, deixando

de servir de alimento e de abrigo para pássaros e pequenos mamí-feros, principalmente nos primei-ros 3 a 4 anos de implantação.

• Ponto Positivo: facilita a im-plantação, principalmente em fa-zendas de médio e grande porte, já que o sistema é parecido com o plantio de café. Esta atividade

pode entrar no “centro de custos”,

facilitando o gerenciamento.

Áreas (APPs e RLs) que precisam ser Relorestadas

(18)

Guia de Boas Práticas

18

• Regeneração natural: em muitas áreas de APP, onde houve pouca intervenção humana, o terreno consegue regenerar-se, utilizando

o “banco de sementes” já exis

-tente no local. No entanto, é im

-portante icar atento para evitar a

entrada de fogo e para controlar as espécies de capim que possam abafar as árvores menores. Essa atividade depende de uma equipe bem treinada na realização dessa capina e no coroamento das

árvo-res. Nesse sistema, podem-se tam -bém plantar, de maneira aleatória, algumas mudas de árvores e jogar sementes retiradas de árvores de matas das redondezas.

• Pontos positivos: diminui o custo

de implantação e de manutenção. Animais silvestres podem ajudar na disseminação de sementes.

• Pontos negativos: diiculta o ge -renciamento e a manutenção da área, já que as árvores estão

“es-palhadas”.

• Recuperação das nascentes d’água:

elas são fundamentais no ciclo da água. Por essa importância, devem ser as primeiras áreas a recuperar e preservar. A melhor forma de recu-perar-se uma nascente é fazer o cer-camento da mesma, especialmente onde há trânsito de animais e de máquinas. Em áreas não alagadas, podem-se plantar algumas espécies arbóreas nativas.

(19)

Para conseguir as mudas de árvores nativas e realizar esses plantios, caso não haja um vi-veiro próprio, pode-se tentar buscar outro produtor da região que possua uma viveiro de

mu-das ou um viveiro local.

Com auxilio técnico, pode-se também construir um viveiro de mudas na propriedade, usando-se usando-sementes de espécies nativas da região.

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Guia de Boas Práticas

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Outras Ações que Auxiliam na

Adequação Ambiental da

Propriedade Agrícola

(21)

Pode-se observar a importância de existirem outros fragmentos lorestais próximos, para servirem como corredores à biodiversidade.

• Controle das erosões e das voço -rocas: as erosões devem ser con-troladas através da cobertura ade-quada do solo, do manejo do mato e do plantio em nível, para evitar que grande quantidade de solo seja transportada de seu local original;

• Manejo adequado das “ervas daninhas” e da matéria orgânica: esse manejo deve ser cuidadoso. Elas servem de abrigo e de ali-mento para diversas espécies de insetos, como abelhas e besouros,

benéicas para o agroecossistema;

• Coleta seletiva e organização

dos resíduos sólidos: boa parte do lixo gerado nas propriedades pode ser coletado, separado e vendido

para recicladores. Essa atividade pode gerar recursos para o próprio empreendimento. Lixo espalhado na propriedade não é bem visto por visitantes e compradores;

• Quebra-vento com árvores: dimi-nuem a velocidade e a intensidade dos ventos e podem aumentar a umidade do ar local. Além disso, ajudam no controle da erosão e na alimentação para pássaros, peque-nos mamíferos e seres humapeque-nos;

• Manutenção dos brejos e das

áreas alagadiças: essas áreas

ser-vem, muitas vezes, de “berçário”

para diversas espécies de peixes e de anfíbios, além de funcionarem

como iltros biológicos das águas.

(22)

Guia de Boas Práticas

22

O manejo adequado dos solos, das águas e dos ventos é fundamental para a conservação da biodiversidade. A maior parte (da biodiversidade) encontra-se no solo, na forma de fungos e bactérias, numa rede de relações que fazem funcio-nar os ciclos biogeoquímicos.

Bananeiras, servindo como quebra-vento no cafezal.

(23)

Manejo do mato na entrelinha, com controle mecânico. O herbicida é usado somente nas “saias” dos cafezais.

Todas as práticas devem fa-vorecer o equilíbrio ecológico e preservar a saúde dos trabalhado-res envolvidos. Além da utilização

adequada dos EPIs, da lavagem tri -pla e da destinação correta das em-balagens de agroquímicos, deve-se pensar na diminuição do número de aplicações e na substituição de produtos tóxicos por similares de menor toxicidade.

Assim, as práticas ligadas ao controle e à redução de produtos agroquímicos são:

• Controle químico monitorado

nas plantas;

• Controle mecânico das plantas

invasoras;

• Manejo integrado das pragas e

das doenças.

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Guia de Boas Práticas

24

É fundamental que os funcio-nários que operem o dia-a-dia da produção agrícola estejam treina-dos e capacitatreina-dos para as respec-tivas responsabilidades, além de que realizem esses treinamentos periodicamente, independente da função. Assim capacitados, ocorre uma tendência de os funcionários reduzirem o desperdício e os danos aos equipamentos utilizados; de diminuírem os riscos por

aciden-tes e, conseqüentemente, de conseguirem o aumen-to da produtividade.

Nesse sentido, seguem

algumas práticas para ca-pacitações e treinamentos:

• (i) Palestras educativas;

• (ii) Alfabetização dos funcioná -rios das fazendas;

• (iii) Produção de cartilhas e car -tazes com desenhos educativos;

• (iv) Educação dos trabalhadores

sobre o manuseio dos equipamen-tos de proteção, em especial os de proteção individual, para aplicar os produtos agroquímicos;

• (v) Participação dos funcioná -rios das fazendas na observação,

na identiicação e na contagem

da fauna.

(25)

Compromisso Empresarial

Em todos os níveis hierárqui-cos e nos diferentes locais, deve existir o compromisso com as questões sociais e ambientais na propriedade. O compromisso es-tende-se, também, por meio de:

• Gestão sócio-ambiental docu -mentada, que personaliza o

com-promisso com os funcionários e com a sociedade em geral. Apre-senta os planejamentos das di-versas atividades e serve também como histórico;

• Imagem sócio-ambiental aliada

ao produto (consumidores, forne-cedores e colaboradores).

(26)

Guia de Boas Práticas

26

Monitoramento da Fauna

Além da identiicação e do

registro de indícios de animais silvestres, outras práticas são re-alizadas, como:

• Parcerias com o IBAMA e ou -tros órgãos, para a inserção dos

indivíduos das espécies ameaça-das nos habitats disponíveis nas fazendas de café;

• Placas com proibição da caça e

da pesca e conseqüente monito-ramento.

Pegada de um veado mateiro, na APP, de uma propriedade de café certiicado.

(27)

Algumas formas para praticar

o enriquecimento da lora nativa

local:

• Banco de sementes;

• Viveiros com mudas nativas; • Monitoramento e prevenção do

fogo e combate a incêndios.

Exemplo do galpão organizado para combater incêndios no interior da propriedade agrícola.

(28)

Guia de Boas Práticas

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Exemplos de Práticas adotadas

(29)

(1) Árvores nativas numa das Reservas Legais da

propriedade; (2) Cerca, garantindo o isolamento da reserva, e proteção das mudas, do gado existente; (3) Pastagem.

Identiicação das áreas de preservação permanente,

no interior das fazendas de café certiicadas

1

2

(30)

Guia de Boas Práticas

30

(31)

Conforme a imagem, o relorestamento com árvores nativas foi realizado próximo a um lago (APP) na propriedade. E devidamente cercado, evitando a eventual invasão por gado.

Quebra-vento

Cafezal

Cerca

Relorestamento

Lago

Exemplo de Relorestamento com mudas nativas

(32)

Guia de Boas Práticas

(33)

destaque), indicadora de uma loresta madura.

Nascentes d’água protegidas em uma área de APP, com

a presença da árvore “jequitibá” (em destaque), indicadora

de uma loresta madura

(34)

Guia de Boas Práticas

34

34 Guia de Boas Práticas

(35)

Pastagem Café

Reserva Legal

Área de pivô central com as barreiras de contenção d’água (setas)

Exemplos de propriedades que possuem interação de áreas produtivas com conservação.

A certiicação valoriza a interação das áreas produtivas

(36)

Guia de Boas Práticas

36

(37)

(2) Tucano.

(1) Casal de “papagaios”; 1

2

Os Pássaros são disseminadores de sementes e ajudam no

equilíbrio dos ecossistemas

(38)

Guia de Boas Práticas

38

APP: Área de Preservação Permanente (APP):

área protegida nos termos dos artigos 2º e 3º da Lei

4771 (Código Florestal Brasileiro), coberta ou não

por vegetação nativa, com função ambiental de pre-servar os recursos hídricos, a paisagem, a

estabili-dade geológica, a biodiversiestabili-dade, o luxo gênico de fauna e lora, de proteger o solo e de assegurar o

bem-estar das populações humanas.

Consideram-se de preservação permanente, pelo só

efeito da Lei, as lorestas e as demais formas de ve -getação natural situadas:

a) ao longo dos rios ou de outro qualquer curso

d’água desde o seu nível mais alto, em faixa margi -nal, cuja largura mínima seja:

1) de 30 metros para os cursos d’água de menos de

10 metros de largura;

2) de 50 metros para os cursos d’água que tenham

de 10 a 50 metros de largura;

3) de 100 metros para os cursos d’água que tenham

50 metros a 200 metros de largura;

4) de 200 metros para os cursos d’água que tenham

de 200 a 600 metros;

5) de 500 metros para os cursos d’água que tenham

largura superior a 600 metros;

b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios

d’água, naturais ou artiiciais;

c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos

chamados “olhos d’água”, qualquer que seja a sua situação topográica, num raio mínimo de 50 (cin -qüenta) metros de largura;

d) no topo de morros, montes, montanhas e serras; e) nas encostas ou partes destas com

declivida-de superior a 45° equivalente a 100% na linha declivida-de maior declive;

f) nas restingas, como ixadoras e dunas ou estabili -zadoras de mangues;

(deinidos em resolução do CONAMA)

g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;

h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação.

Área de interesse social: segundo a Lei 4771 (Có

-digo Florestal Brasileiro):

a) as atividades imprescindíveis à proteção da inte-gridade da vegetação nativa, tais como prevenção e controle do fogo, combate a incêndios, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas, conforme resolução

do CONAMA;

b) as atividades de manejo agrolorestal sustentável,

praticadas na pequena propriedade ou posse rural fa-miliar, não podem descaracterizar a cobertura vege-tal , nem prejudicar a função ambienvege-tal da área e c) demais obras, planos, atividades ou projetos

de-inidos em resolução do CONAMA.

Área de Proteção/Conservação: terra ou proprie-dade sob a proteção legal, com o intuito de preser-var ou de proteger a biodiversidade ou os serviços ambientais. Exemplos: parques nacionais, refúgios

da vida silvestre, reservas lorestais e reservas pri -vadas. Algumas áreas protegidas podem conter área

(39)

privada, onde a condução de certas atividades

eco-nômicas é permitida de acordo com regulamenta -ções estabelecidas;

Assoreamento: processo em que lagos, rios, baias e estuários vão sendo aterrados pelos solos e outros sedimentos neles depositados pelas águas das en-xurradas;

Averbação: registro oicial da Reserva Legal;

Canal: a superfície sobre a qual um rio, um riacho

ou outra corrente de água lui. Também conhecido

como “leito do rio“;

Conservação: a proteção, o uso racional, a restau-ração e a renovação de ecossistemas naturais e de recursos naturais, de acordo com os princípios que garantem os máximos benefícios sociais e ambien-tais, sem degradar os recursos ou os ecossistemas envolvidos;

Corpo Receptor de Água: um corpo receptor de águas residuárias (tratadas ou não tratadas), vindas das atividades industriais, agrícolas ou domésticas;

Corpos Naturais de Água: lagos, rios, riachos, nascentes e outros corpos de água líquida que exis-tem naturalmente;

Erosão: processo pelo qual as camadas supericiais

do solo ou partes do mesmo são retiradas pelo

im-pacto de gotas de chuva, ventos e ondas, sendo

trans-portadas e depositadas em outro lugar. Inicia-se com

erosão laminar e pode atingir o grau de voçoroca;

Fragmento Florestal: remanescente de ecossiste-ma natural isolado, em função de barreiras antrópi-cas (realizadas pelo ser humano) ou naturais que

re-sultam em diminuição signiicativa do luxo gênico

(perpetuação da espécie) de plantas e animais;

Canal: A superfície sobre a qual um rio, riacho

ou outra corrente de água lui. Também conhecido como “leito do rio”.

Conservação: A proteção, o uso racional, a restau-ração e a renovação de ecossistemas naturais e de recursos naturais de acordo com os princípios que garantem os máximos benefícios sociais e ambien-tais sem degradar os recursos ou os ecossistemas envolvidos.

Corpo Receptor de Água: Um corpo receptor de água que recebe águas residuárias (tratadas ou não tratadas) vindas das atividades industriais, agríco-las ou domésticas.

Corpos Naturais de Água: Lagos, rios, riachos, nascentes e outros corpos de água líquida que exis-tem naturalmente.

(40)

Guia de Boas Práticas

40

etc.), junto com o meio físicodentro de uma

deter-minada zona. Exemplos: áreas alagadas, lorestas,

campos e lagos;

DEPRN: Departamento Estadual de Proteção aos

Recursos Naturais;

EPI: Equipamento de Proteção Individual;

IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

dos Recursos Naturais Renováveis;

IMAFLORA: Instituto de Manejo e Certiicação

Florestal e Agrícola;

Licenciamento Ambiental: instrumento da

Políti-ca Nacional do Meio Ambiente, estabelecida pela Lei Federal Nº 6938/81, é um procedimento admi -nistrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, a instalação, a ampliação e a operação de empreendimentos e de atividades, que utilizem recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degrada-ção ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis

ao caso (deinição segundo a Resolução CONAMA 237/97);

PCA: Programa de Certiicação Agrícola;

RA: Rainforest Alliance;

RAS: Rede de Agricultura Sustentável;

Outorga de Água: a outorga é um instrumento de gestão que assegura, ao interessado, o direito de uti-lizar a água de uma determinada fonte hídrica, com

uma vazão e uma inalidade determinadas e por um período deinido. Usos de Água que Dependem de Outorga: Abastecimento humano e animal; Irriga -ção; Aqüicultura; Usos industriais e comerciais; Lazer e turismo; Lançamento de esgotos em corpos

d’água para ins de diluição, transporte e assimi -lação; Outros tipos de uso que alterem o regime, a quantidade e a qualidade dos recursos hídricos. Empreendimentos Dispensados de Outorga:

capta-ções diretas em fontes supericiais ou subterrâneas, com consumo de até 2.000 l/h. Negativa de Outorga

- não serão expedidas outorgas para: Lançamento

em corpos d’água de resíduos sólidos, radioativos,

metais pesados e outros resíduos tóxicos; Lança-mento de poluentes em águas subterrâneas.

Reserva Legal: Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, com exceção das áreas de preservação permanente, necessária ao uso sus-tentável dos recursos naturais, à conservação e à re-abilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e à proteção de fauna

e lora nativas, de acordo com a Lei 4771.

(41)

forma de matéria ou energia resultante das ativida-des humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

Manancial: todo corpo d’água utilizado para o

abastecimento público de água para o consumo;

Manejo: aplicação de programas de utilização dos

ecossistemas, naturais ou artiiciais, baseada em teo -rias ecológicas sólidas, de modo a manter, da melhor forma possível, nas comunidades, fontes úteis de pro-dutos biológicos para o ecossistema e também a servir

como fonte de conhecimento cientíico e de lazer;

Paisagem Natural: um mosaico geográico com

-posto por ecossistemas interativos, resultado de

inluência da interação geológica, topográica, edá

-ica (solo), climát-ica e biót-ica.

Reserva Legal: visa a garantir a biodiversidade da

lora e da fauna regionais. Deve ser averbada em

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