(1)Musicografias
Caliban: As Partituras
Marcus Mota
Universidade de Brasília
E-mail: 
[email protected]
Ricardo Nakamura
Pianista, Compositor
E-mail: 
[email protected] 
issn: 2525-9105
 (2)425
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
Musicografias
Resumo
São disponibilizadas as partituras das seções musicais da tragicomédia 
Caliban, 
encenada em 2006. 
Palavras-chave: Shakespeare,
 A Tempestade, Partituras.
Abstract
Here are available all the music sheet from the musical 
Caliban, that was presented 
in 2006 in Brasilia, Brazil. 
 (3)Nota explicativa
A
s Partituras aqui disponibilizadas seguem a ordem dos eventos da versão 
Caliban Redux. Primeiro, temos uma abertura instrumental. Depois, a 
suces-são das músicas associadas às canções da peça, seguindo o programa/guia do 
espetáculo.  Preferimos aqui apresentar as canções em ordem, com seu número, as 
le-tras, e depois as partituras de cada música. Todas as melodias e letras são de Marcus 
Mota, e os arranjos e orquestrações de Ricardo Nakamura.
0 – Abertura Instrumental
Enquanto o público entra, sons da ilha misteriosa.
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 (4)Calibã – abertura
Ricardo Nakamura
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 (5)428
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 (7)430
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 (8)431
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 (9)432
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 (10)1 – Canção de Abertura 
Canção de Sicorax entre duas seções orquestrais. No telão, as transformações do mar. 
Figuras da ilha fazem sua primeira aparição.
sicorax
O sal de tuas lágrimas 
brotou do imenso mar
a ilha encantada 
que espera naufragar
os sonhos, as glórias,  as fontes do bem,
as lutas, tristezas, as fontes do mal.
São tantas maravilhas que nunca esquecerão. 
São tantas armadilhas, meu pobre coração. 
O sal de tuas mágoas,
o sol, o imenso mar,
o céu do teu sorriso, 
o som do meu cantar. 
Ouve o que eu te digo,
vem, vou te mostrar. 
Vem, não tem perigo,
vem, vou te ensinar,
lições do mar: 
o sal é o céu, o sal é o mar.
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 (11)Canção de Abertura – Sicorax
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (18)441
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 (19)442
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 (20)443
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 (21)2, 3, 4 – Cena das peripécias de Trínculo e Estefano. Os dois marinheiros que, após o 
naufrágio, primeiro chegam à ilha. Canções e diálogos. Até que parte de seus medos se 
materializam...
2 – Canção na Banheira
TRÍNCULO E ESTÉFANO
Venham palhaços, e os bobos bufões,
tolos, piratas e os grandes ladrões
pra minha ilha, pra minha ilha.
Pois todo imbecil merece perdão
Pois o outro imbecil também quis se dar bem
na minha ilha, na minha ilha.
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 (22)Canção da Banheira
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (23)446
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 (24)447
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 (25)448
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 (41)464
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 (42)3 – Canção Narrativa
TRÍNCULO E ESTÉFANO COM O CORO
Quem não ouviu a história
Já se esqueceu de orar
Já se esqueceu das desgraças do mar
Dois marinheiros perdidos estão
Breves seus olhos não mais jamais nunca se fecharão. 
Chegam na ilha encantada e feliz 
Nada no ar, ninguém aqui.
Mas de repente da mata vêm 
gritos, gemidos de horror.
Quem é capaz de causar tanta dor, Feridas, profundo furor? 
Sicorax! Sicorax!
A bruxa corcunda!
Sicorax! Sicorax!
Seus olhos azuis nos perturbam, Seu olhos vazados e maus! 
Dois marinheiros na ilha do mal
Breve seus olhos jamais, nunca se fecharão.
Entram na mata, caminho fatal.
Triste visão, grande horror:
Eis pendurados nos troncos
Mil 
Corpos de náufragos vi
São alimento pro filho feroz
da bruxa de olhos vazios
Calibã, Calibã!
O monstro faminto.
Calibã, Calibã!
Devora feliz as pessoas.
Devora feliz e quer mais. 
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 (43)Canção Narrativa
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (52)475
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 (53)476
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 (54)477
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 (55)478
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 (56)4 – Canção das Facas
CORO CRIATURAS DA ILHA
Quem quiser ganhar bastante
tem que dar bastante em troca
tem que dar a sua carne
tem assar no fogo quente
até servir em grandes postas
teus pedaços todos
teu melhor pedaço tua mais preciosa parte
tua parte ardente 
tão quente, ardente. Não vai doer.
Você vai gostar.
Olhos fechadinhos, prontos pra sonhar.
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 (57)Canção das Facas
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (58)481
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 (62)485
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 (64)487
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 (65)488
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 (66)489
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 (67)490
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 (68)491
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 (69)492
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 (70)493
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 (71)5, 6, 7 – Entrada dos náufragos. Grupo em torno da Figura de Próspero. Conhecendo 
a ilha e importunando Ariel. Até que Ariel lança sua magia. Diálogos e canções. Lutas, 
confusões, até que entra Sicorax com seu filho e se encerra essa primeira parte da peça.
5 – Ariel contra Próspero
ARIEL
Tuas palavras não têm mais razão!
Teus pensamentos nos trazem maior confusão!
Vamos mudar e trocar de lugar
Vamos fazer essa ilha girar.
Quem disse que não temos tempo
pra nascer de novo enfim?!!
Nova pessoa, nova vida.
Vamos então mudar, mudar, mudar.
Tuas palavras não têm mais sentido.
Novas palavras, nova razão.
Vamos ver e ouvir. 
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 (72)Ariel contra Próspero
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (73)496
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 (74)497
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 (75)498
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 (76)499
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 (77)500
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 (78)501
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 (79)502
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 (80)503
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 (81)504
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 (82)505
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 (83)506
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 (84)507
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 (85)508
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 (86)6 – Canção de Lamento
MIRANDA
Quem me ouviu a suspirar
venha logo por favor. 
Siga as lágrimas que eu derramei com meu clamor.
Não, não posso esperar.
Dê-me a tua mão.
Não vou suportar.
Não tenho mais, canção. 
Canção de Miranda
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (91)514
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 (92)515
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 (93)516
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 (94)517
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 (95)518
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 (97)7 – Entrada Sicorax. Canção de Boas Vindas
 SICORAX
Não há mais dor, nem confusão.
 Sem bem vindos! 
Sejam bem vindos!
Sejam bem vindos sim! 
Vejam vocês, vasta amplidão:
Uma ilha, imenso mar. 
Tudo aqui é maior que o céu.
Não é preciso temer nem causar mal. 
Temos o sol, nossa pele o suor. Sejam bem vindos!
Sigam o sol! Sigam, sigam a luz do sol. 
Não há mais dor, nem confusão: basta seguir a luz do sol. 
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 (98)Entrada de Sicorax
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (99)522
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 (100)523
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 (101)524
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 (102)525
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 (103)526
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 (104)527
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 (105)528
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 (106)529
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 (107)530
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 (108)531
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 (109)532
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 (110)533
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 (111)534
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 (112)535
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 (113)536
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 (114)537
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 (115)538
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 (116)539
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 (117)540
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 (118)541
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 (119)542
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 (120)543
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 (121)544
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 (122)545
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 (123)546
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 (124)547
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 (125)8, 9, 10, 11 – Sucessão de eventos finais. Miranda canta feliz por estar na ilha, canta e 
dança com Calibã e figuras da Ilha. Logo depois, Ariel canta um frenético louvor ao 
menino Calibã. Próspero e Antônio prendem Calibã. Golpe de Estado! Súplica de 
Sicorax. Luta pelas armas e dinheiro. Morte desnecessária. Canção final.
8 – Canção de Miranda Linda
MIRANDA
Linda, linda, linda.
Eu não sabia mais dançar
eu não sabia, como é bom. 
Meus pés estão saindo do chão Acho que vou voar. 
Quanta alegria tenho enfim.
Não preciso me despir, pois sei, ah, como eu sei,
posso bem ver que já estou nua.
Sei, posso mostrar, nada em mim. Tudo tirei de mim.
Como é bom dançar assim sem precisar me agradar.
Nua, enfim, livre pra mim. Linda mulher. 
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 (126)Miranda Linda!
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (127)550
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 (128)551
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 (129)552
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 (130)553
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 (131)554
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (132)555
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (133)556
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (134)557
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (135)558
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (136)559
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (137)560
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (138)561
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (139)562
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 (140)563
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (141)8 – Canção Caliban
ARIEL E CORO 
Bã, bã, Calibã,bã, Bá rá rã rã, rá rã rã
Calibã, bã.
Nunca se ouviu essa história
de um menino que fosse,
de um menino que pudesse,
de um menino tão menino. 
Nunca se ouviu dizer,
nunca se ouviu falar nunca mais existirá 
nunca, nunca mais.
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Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (142)Calibã
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (143)566
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (144)567
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (145)568
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (146)569
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (147)570
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (148)571
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (149)572
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (150)573
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (151)574
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (152)575
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (153)576
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (154)577
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (155)10 – Canção do Vilão
PRÓSPERO
Não, não há prazer maior
que ser mais forte e ver alguém com medo assim.
Menino quer brincar,
menino não vai não.
Que pena! Não vou resistir...
Não, calados!
Não quietinhos!
Tenho pedras, tenho golpes.
Eu descobri: não mais vão me enganar:
esse lugar é feito de mentiras mil.
Chega! Chega! Não mais mentiras!
Não mais mentiras!
Não somos mais meninos a brincar,
meninos com balões, meninos covardões.
Agora vou mostrar minha mão, a mão.
Somos homens, somos bravos!
Vamos lutar! Vamos morrer!
Vamos matar!
Lutar!
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 (156)Vilão
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (157)580
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (158)581
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 (159)582
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (160)583
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (161)584
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (162)585
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (163)586
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (164)587
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (165)11 – Canção de Súplica
SICORAX
Largue meu menino,
largue por favor!
Olhe como bate tão forte o coração,
tão forte que até a ilha vibra em comoção!
O sal de tuas lágrimas não posso remover,
mas deixe meu menino ver a luz do céu nascer!
Ah, por favor!
Meu Calibã !
Meu Calibã!
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 (166)Sicorax Mãe
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (167)590
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 (168)591
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 (169)592
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 (170)593
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 (171)594
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 (172)12 – Canção da Cobiça
ANTÔNIO
Quero,
tudo o que eu quero
eu tenho agora
e sem limites
nessa sacola
depositei o meu amor
o meu tesouro
a minha vida.
Eu consegui tomar de Próspero as riquezas,
a minha ilha.
Eu consegui de volta tudo.
O mar me espera.
Vou fugir.
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 (173)antônio
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (174)597
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 (175)598
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 (176)599
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 (177)600
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 (178)601
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 (179)602
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 (180)603
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (181)604
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 (182)605
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 (183)13 – Lamento Final
CORO DA ILHA
De onde vem a morte não sei responder,
de onde vem a sua imensa força enfim.
Por que não podemos evitar sua mão?
Sobre as cabeças vem,
sobre qualquer um
De onde vem seu poder?
De onde vem?
De onde vem?
Morte. 
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 (184)lamento
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (185)608
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 (186)609
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 (187)610
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 (188)611
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 (189)extras
Estes materiais estão relacionados com a entrada dos naúfragos, os “estrangeiros”.
1 e 2 – Náufragos mostram seu orgulho patriótico, fincando a bandeira de sua 
pá-tria no chão e cantando o hino de sua terra. 
3 – Valsa dançada entre Próspero e Ariel. Ariel explode e canta sua ira (Canção 5). 
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 (190)Canção Patriótica
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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 (191)614
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 (192)615
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 (193)616
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 (194)617
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 (195)618
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (196)619
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (197)620
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 (198)621
Revista do Laboratório de Dramaturgia – LADI – UnB – Vol. 6, Ano 2
 (199)622
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 (200)Canção Patriotiquinha
Libreto e Canção: Marcus Mota | Arranjo e Orquestração: Ricardo Nakamura
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